Volume morto do Cantareira será usado em maio, mas rodízio não tem data.
De acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), as
obras para o uso do volume morto estão 80% concluídas.
A Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começará a usar a água do
fundo dos reservatórios do Sistema Cantareira, conhecido como volume morto, no
dia 15 de maio. A decisão de iniciar o rodízio na Grande São Paulo, no entanto,
ainda não tem data. Foi o que afirmou em 10/04/14 o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) ao lançar as obras do Sistema São Lourenço, que vai captar água no Vale
do Ribeira para abastecer a Grande São Paulo.
Segundo Alckmin, as obras para o uso do
volume morto estão 80% concluídas. A data do início foi confirmada pela
presidente da Sabesp, Dilma Pena. "Diante do quadro atual, é certo que
vamos precisar de uma parte dessa água", disse ela. Ao todo, a companhia
deve gastar R$ 80 milhões para instalar 17 conjuntos de bombas para captar água
represada abaixo do nível dos túneis de abastecimento nas represas Jaguari/Jacareí,
em Joanópolis, e Atibainha, em Nazaré Paulista.
A própria Sabesp
estima que o volume útil do Cantareira se esgote até o dia 21 de junho. Nesta
quarta, o sistema está com 12,4% da capacidade, nível mais baixo da história. A
antecipação do uso do volume morto se deve ao fato de que as represas
Jaguari/Jacareí, que armazenam 82% da água do Cantareira, estão em situação bem
mais crítica, com apenas 4,7% da capacidade.
Racionamento
Sobre o rodízio,
Alckmin disse que não está descartado, mas também não está decidido se será
adotado. Ele afirmou que a decisão é técnica e depende do monitoramento diário
do sistema. "Não vamos começar nem antes, nem depois. Se precisar adotar o
rodízio, será adotado no momento certo e será implantado da maneira que menos
atrapalhe as pessoas", afirmou. (OESP)
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