A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, convocou uma reunião emergencial com secretários da pasta para ouvir
explicações sobre o desmatamento na Amazônia. O índice subiu 28% entre 2012 e
2013 na comparação com o mesmo período anterior.
Municípios brasileiros estão recorrendo aos drones - veículos
aéreos não tripulados - para monitorar o avanço do desmatamento na Amazônia e
garantir que o novo Código Florestal, aprovado em 2012, seja cumprido.
Uma reportagem da edição online do jornal britânico
Financial Times cita o exemplo da cidade de Altamira, no Pará, que já adquiriu
um drone e agora aguarda treinamento para operar o equipamento. Em Alta
Floresta, no Mato Grosso, a prefeitura pretende poupar R$ 100 mil para adquirir
um veículo aéreo não tripulado.
O monitoramento das áreas que devem ser preservados é
atualmente feito com trabalho de campo usando câmeras fotográficas e aparelhos
de GPS em um "sistema de trabalho intensivo", segundo uma
representante do município mato-grossense.
O jornal britânico conversou com um fabricante brasileiro de
drones que relatou um "aumento significativo de pedidos" para as
máquinas, que custam entre R$ 220 mil e R$ 400 mil. A projeção da empresa é
vender entre 24 e 36 unidades neste ano.
Apesar de destacar o uso desse tipo de equipamento por
prefeituras na tentativa de preservar a floresta, o texto ressalta que a maior
parte da demanda é de "companhias hidrelétricas com o objetivo de
monitorar possíveis invasões de propriedade, desmatamento e outros
problemas". (yahoo)
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