As Nações Unidas
divulgaram estudo que busca impulsionar o progresso em direção ao novo acordo
mundial sobre mudanças climáticas. A pesquisa cobre países responsáveis por 88%
das emissões globais de carbono. A pesquisa – elaborada pela ONU em parceria
com o Banco Mundial, a Organização de Legisladores Globais e o Instituto de
Pesquisa Grantham da Escola de Economia de Londres – concluiu que dos países
envolvidos, 64 “estão progredindo” no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (UNFCC).
“Não é nenhum exagero
dizer que a revolução sustentável que nós precisamos está sendo promovida por
meio da legislação”, disse a secretária executiva da UNFCC, Christiana
Figueres. “A legislação doméstica é fundamental porque é a chave entre a ação
local e um acordo internacional.”
Em uma reunião na
última semana de fevereiro, o estudo foi revisto e discutiu-se como leis
nacionais serão reconhecidas dentro do acordo internacional de mudanças
climáticas de 2015. “Em nível nacional, fica claro que quando países decretam
políticas de energia sustentável, o investimento acontece logo depois. Em nível
internacional, é igualmente claro que legislações domésticas abrem espaço
político para acordos internacionais e proporcionam a ambição em geral”, disse
Figueres.
Dois países
envolvidos no estudo iniciaram processos para reverter legislações em favor da
diminuição da emissão de carbono. Na Austrália, o novo Governo propôs anular
alguns aspectos do Ato de Energia Renovável, enquanto o Japão anunciou uma
redução das suas ambições sobre a mudança climática em resposta a sua
dependência reduzida na energia nuclear após o incidente de Fukushima.
(ecodebate)
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