Monitoramento
Resultados devem ser analisados em conjunto com informações
sobre cobertura de nuvens, conforme estudos sobre maio.
As áreas de alerta de desmatamento e degradação na Amazônia
somaram 271 km2 em maio, segundo os dados registrados pelo Deter, o
sistema de detecção do desmatamento em tempo real do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) baseado em satélites e destinado a orientar a
fiscalização em campo.
Os resultados do Deter devem ser analisados em conjunto com
as informações sobre a cobertura de nuvens, que afeta a observação por
satélites. As áreas em rosa do mapa a seguir correspondem aos locais que
estiveram encobertos no período. No mesmo mapa, os pontos amarelos mostram a
localização dos alertas emitidos pelo Deter.
Mapa de alertas de maio, mês em que a cobertura de nuvens
impediu a observação de 51% da Amazônia.
Realizado pela Coordenação de Observação da Terra do INPE, o
Deter é um serviço baseado em dados de satélite de alta frequência de revisita.
Os alertas produzidos servem para orientar a fiscalização e garantir ações
eficazes de controle da derrubada da floresta. Embora sejam divulgados
relatórios que reúnem dados de um ou mais meses, os resultados são enviados
quase diariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA).
Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na
Amazônia, o INPE utiliza o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução
espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos. (brasil)
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