“Há uma agenda de competitividades econômicas e, nesse
sentido, existem vários discursos, alguns bonitos, de que precisamos salvar o
Planeta, mas, no fundo, o debate econômico permeia a discurso e fica essa queda
de braço nas negociações”, avalia o engenheiro.
Osvaldo Lucon é um dos pesquisadores brasileiros que participa da
elaboração do relatório de mitigações do IPCC, o qual trata de como deve ser
feito o abatimento das emissões, e é categórico na sua avaliação: a redução das
emissões depende da “redução no consumo de combustíveis fósseis”. Entretanto,
destaca como “está havendo uma mudança no xadrez mundial”, há vários interesses
econômicos por trás das discussões climáticas.
Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone, Lucon
informa que o Brasil é um dos países que ainda investe 80% dos recursos
financeiros em energia fóssil. “Esse perfil de investimento mostra o caminho
que estamos seguindo.” O pesquisador esclarece que, apesar de o Brasil ter
reduzido o desmatamento para contribuir com os efeitos das emissões de gás
carbônico, as políticas brasileiras em relação às mudanças climáticas ainda são
ineficientes.
Segundo ele, “elas são fortemente baseadas na seguinte narrativa: o
Brasil é um país limpo, tem a matriz energética limpa, a maioria das nossas
emissões vem do desmatamento, mas nós conseguimos controlá-lo, fizemos mais do
que todos os países, estamos muito bem na foto, portanto, os outros países não
venham nos cobrar”.
Esse discurso, contudo, “precisa ser visto com cuidado, porque a emissão
mitigada pela queda do desmatamento só acontece uma vez. Depois que você mantém
a árvore em pé, ela tem de ficar em pé para sempre, ao passo que, quando se
constrói uma nova termelétrica, ela vai continuar emitindo gás carbônico
durante 50 anos”. E acrescenta: “Então, a fotografia das políticas brasileiras
acaba em 2020 e ninguém conta como vai ser o filme depois. (…) As metas
brasileiras são muito lenientes e, de fato, o Brasil não tem nenhuma meta de
emissão que implique algum esforço adicional”.
Osvaldo Lucon graduado em Engenharia Civil e em Direito pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo – USP, mestre In Clean Technology pela
University of Newcastle Upon Tyne, Reino Unido, e doutor em Energia pelo
Programa Interunidades em Energia, Instituto de Eletrotécnica e Energia da
Universidade de São Paulo. Atualmente é Assessor Técnico de Gabinete da
Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e professor do Instituto de
Energia e Ambiente da USP.
IHU On-Line – O que é possível evidenciar no
quinto relatório do IPCC em relação aos anteriores e quais são as principais
conclusões do relatório de mitigações do IPCC, lançado este ano?
Osvaldo Lucon - Os três últimos relatórios são muito mais robustos
tecnicamente do que os anteriores: houve mais dados, a informação melhorou
muito e isso aconteceu por conta da pressão da evidência do aquecimento global.
O nível de dúvida sobre o aquecimento global ser ou não ser causado pelo homem
é inferior a 5%. Então, a chance de não ser causado pelo homem é baixíssima.
Lembrando que não temos outro planeta para fugir, esses relatórios devem ser
levados muito a sério.
O primeiro relatório diz que existe um espaço na atmosfera que ainda
pode ser ocupado por emissões, mas esse espaço é muito pequeno, cerca de 1.000
a 1.200 gigatoneladas de gás carbônico gás carbônico equivalente, ou seja, um
trilhão de toneladas de gás carbônico equivalente até o fim do século por todos
os países. Se considerarmos as emissões de todos os países do jeito que estão
emitindo hoje, estamos indo numa rota provável de quatro graus a mais na
temperatura da Terra, apesar de os países terem acordado, na conferência de
Durban, na África do Sul, que o aumento máximo e tolerável na temperatura seria
de dois graus. As janelas de oportunidades para a mitigação, segundo o
relatório, estão se fechando, quer dizer, as possibilidades de se atingir essa
meta dos dois graus são cada vez mais difíceis; estamos diante de um desafio. O
IPCC não usa a palavra urgência, mas a situação vai ficando muito mais difícil,
porque há uma urgência de fato.
Relatório de Mitigações
O relatório do qual eu participei trata das mitigações, de como deve ser
feito esse abatimento das emissões, o qual passa, principalmente, pela redução
no consumo de combustíveis fósseis, pela redução do desmatamento, mas,
principalmente, pela redução do consumo de carvão, petróleo e gás no mundo, que
continua muito acelerado, apesar dos ganhos de eficiência que foram obtidos até
agora.
Esses ganhos de eficiência não conseguiram contrabalançar o aumento no
consumo, porque, em parte, mais pessoas têm acesso aos bens de consumo, o que
gera um aspecto de justiça, mas existe muito desperdício também, o que gera um
aspecto de injustiça. Então, esse aumento das emissões mais do que anulou os
ganhos de eficiência obtidos até agora.
O perfil de emissões mudou muito: quando a convenção do clima foi
assinada, em 1992, havia uma divisão no mundo entre países desenvolvidos e
países em desenvolvimento. A China era irrelevante para a economia mundial, mas
isso mudou. Hoje a China é o maior emissor de gás de efeito estufa e segue em
direção de ser a maior economia do mundo. Dentro de algumas décadas, a China
deve ultrapassar os Estados Unidos em relação ao PIB. Ao se falar em PIB per
capita, realmente o chinês emite muito menos, mas ele está aumentando
rapidamente. Agora, esse nivelamento entre as condições dos países não consegue
ocorrer em um tempo compatível com a estabilização da temperatura; fisicamente
não dá. Ou seja, não dá para esperar que todos os chineses, indianos e
brasileiros tenham o seu carro para depois começar a reverter a situação.
Algo muito importante desse relatório do IPCC é o efeito de travamento
da infraestrutura, de comprometimento da infraestrutura com o projeto carbono
intensivo: exploração de petróleo, termelétricas a carvão, rodovias, automóveis
que duram dez anos, automóveis pesados, de carga, que duram 20 anos ou mais.
Esse comprometimento tem reflexos no longo prazo; então, se licenciar uma
indústria poluente hoje, ela vai durar 50 anos, ao fazer uma edificação
ineficiente, ela vai durar 100 anos, e depois é muito difícil reverter esse
curso.
IHU On-Line – Houve uma crítica forte aos
países desenvolvidos, nos anos 1990, por conta de se negarem a assinar Kyoto,
mas nos anos 2000 percebe-se que países em desenvolvimento como China, Índia e
Brasil assumem posturas semelhantes ao vetarem informações das suas implicações
na emissão de gás carbônico, a exemplo do que foi feito no SPM. Em relação às
mudanças climáticas, ainda é válida a crítica de que os países desenvolvidos
são os grandes culpados das mudanças climáticas e que os em desenvolvimento
devem assumir acordos mais brandos? Quais são, nesse sentido, as ações que vêm
sendo desenvolvidas pelos países desenvolvidos e pelos em desenvolvimento, no
sentido de reduzir as emissões?
Osvaldo Lucon - Hoje, o mundo não tem essa divisão entre países
desenvolvidos e em desenvolvimento; existem várias nações emergentes de grande
porte, como China, Índia, Brasil, Indonésia, México. A Rússia tinha diminuído
as emissões por causa da crise, mas agora aumentou novamente. Há os países
menos desenvolvidos que também estão crescendo, como a África, que está se
desenvolvendo bastante. Então, está havendo uma mudança no xadrez mundial, e há
vários interesses, muitos deles são econômicos, de competitividade da economia.
Os Estados Unidos, por exemplo, não querem nenhuma limitação em relação
às emissões e querem vender tecnologia para os demais países. Os países
emergentes também não querem nenhuma limitação; alguns, como a China, querem
vender tecnologia, e outros, como o Brasil, querem vender commodities básicas.
O Brasil vende commodities básicas — petróleo, minério de ferro, produtos
agrícolas —, mas também está vulnerável ao aquecimento global. Quando há uma
quebra de safra ou quando falta água, o custo é imenso. O Brasil, que já foi o
maior produtor mundial de etanol, hoje está importando etanol de milho dos
Estados Unidos — olha como isso é grave! Então, há uma agenda de competividades
econômicas e, nesse sentido, existem vários discursos, alguns bonitos, de que
precisamos salvar o Planeta, mas, no fundo, o debate econômico permeia a
discussão e fica essa queda de braço nas negociações.
Então, existem os grandes grupos, como a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE, de que participam os países desenvolvidos, os
quais já envelheceram, já maturaram o seu perfil de desenvolvimento, já
construíram toda a sua infraestrutura; os emergentes, que estão ficando velhos
antes de se desenvolverem; e os países mais pobres, que precisam de ajuda
financeira, e aí existe toda uma retórica importante em relação a eles.
A convenção do clima tem um pecado original, que se chama “princípios
das responsabilidades comuns, porém diferenciadas e respectivas capacidades”.
Trata-se de um nome comprido que, se cortarmos em pedacinhos, diz o seguinte:
quando se trata das responsabilidades comuns, o americano, o europeu e o
japonês dizem que todos têm de contribuir para reduzir as emissões; no que se
refere ao termo “diferenciadas”, China, Índia e o Grupo dos 77 dizem que não
têm culpa das mudanças climáticas, e que se fizerem algo para reduzi-las devem
ser pagos por isso — o problema é que ninguém vai pagar; no que se refere às “respectivas
capacidades”, os países mais pobres dizem que eles só podem fazer algo se forem
mais capacitados, se tiverem acesso à tecnologia, porque, do contrário, nem que
eles queiram poderão fazer algo.
IHU On-Line – Desenvolver tecnologia, como têm
feito os países desenvolvidos, é uma contribuição relevante às mudanças
climáticas?
Osvaldo Lucon - Não. Podem ver que a curva de emissões é crescente, é
mais acelerada nos últimos dez anos do que nos anteriores, e essa é uma das
conclusões do relatório. Os ganhos tecnológicos evitaram emissões maiores, mas
não evitaram o aumento perigoso das emissões. Há uma expectativa de que,
futuramente, elas venham a contribuir, mas o risco de isso não acontecer é
altíssimo. Quer dizer, se não houver um marco regulatório, a situação tende a
piorar.
IHU On-Line – Quais são as experiências da
Arábia Saudita em relação ao desenvolvimento de pesquisas com tecnologias
renováveis?
Osvaldo Lucon - Eu nunca estive lá, mas os Emirados Árabes, apesar de
serem grandes exportadores de combustíveis fósseis, já se deram conta de que o
modelo de negócio deles corre risco no longo prazo. Eles têm muito carbono
embaixo da terra, cerca de 15 vezes mais do que a atmosfera consegue suportar.
Mas perceberam que a regulação pode mudar e, caso mude, eles querem estar
preparados para oferecer outro serviço. Basta ver que a sede da Agência
Internacional de Energia Renovável fica em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e
tem uma filial da Sorbonne lá. Isso significa que eles estão investindo o
dinheiro do gás e do petróleo em conhecimento. Hoje todo mundo quer conhecer
Dubai porque o free shop
é bom; ou seja, eles já fizeram uma rota de turismo e perceberam que não dá
para ficar só em cima da areia vendendo petróleo.
IHU On-Line – Quais são as ponderações apontadas
pelo relatório de mitigações em relação à sustentabilidade dos biocombustíveis?
Osvaldo Lucon - Eu venho acompanhando essa questão há vários relatórios,
e vou fazer uma leitura minha, e não uma leitura do que diz o relatório. O
relatório tem de ser ponderado, equilibrado de acordo com todo o conhecimento
produzido sobre o tema.
Existem muitas publicações, principalmente na Europa, preocupadas com a
sustentabilidade dos biocombustíveis. Entretanto, não existe, propositalmente,
literatura preocupada com a sustentabilidade do carvão, ou da energia nuclear.
Então, há muito interesse, por parte dos europeus, em proteger a própria
agricultura, os próprios subsídios e evitar importações. Há interesses também
em manter a frota de automóveis a diesel. Esses interesses econômicos se
refletem nos papers científicos. A Europa se sentiu um pouco traída,
pelo fato de os outros países não terem entrado no protocolo de Kyoto e os
países em desenvolvimento não terem aderido com metas; então, agora, quer
regulamentar tudo fora do próprio território.
Esse é um argumento que tem de ser lido com um pouco de cautela. Tudo
bem que o europeu quer regulamentar tudo, mas nós não queremos ser
regulamentados em nada?
Esperava-se que a briga de biocombustíveis fosse central na discussão
desse relatório, mas não foi. Rapidamente isso se equacionou, existem
biocombustíveis avançados tecnologicamente, alguns maduros, como os
brasileiros. O grande problema na discussão foi uma divisão de países segundo
uma classificação do Banco Mundial. Vários gráficos seguiam essa classificação
e isso foi contestado pelo Brasil e por outros países, e, de fato, os autores
assumiram um risco muito grande, porque a divisão dos países segundo o critério
do Banco Mundial não faz parte da convenção do clima. Essa divisão do Banco
Mundial também é um pouco discutível. Veja, por exemplo, que a Nigéria é o país
mais desenvolvido da África, tem o maior PIB da África, porque ela resolveu, de
repente, atualizar as suas estatísticas e passou a ser a maior economia da
África.
IHU On-Line – Quando trata da questão da
eficiência energética, o senhor diz que é preciso uma normativa para que se
produzam carros mais eficientes, por exemplo, porque não se trata de economizar
luz para garantir a eficiência energética. Há clareza no que significa a
eficiência energética? Como garanti-la?
Osvaldo Lucon - A eficiência em geral, não só a energética, mas a
eficiência da água, da luz, do solo, ou seja, a eficiência de qualquer recurso
tem várias vertentes e elas são complementares. Essa primeira que você
mencionou é comportamental. Entretanto, a questão comportamental não é restrita
só ao indivíduo, mas também diz respeito às empresas. Um comportamento
insustentável por parte das empresas tem uma repercussão imensa. Uma empresa que
acha que pode fazer lobbies no governo para mudar as regras tem um mau
comportamento. Comportamento adequado não é só separar o lixo na sua casa. O
aspecto comportamental se reflete não só na opção de automóvel, mas na opção
construtiva, como comprar madeira para construir uma casa e não saber a
procedência do material.
Outro aspecto a ser considerado é o que chamamos de desmaterialização da
economia: um automóvel pesa duas toneladas, mas na década de 1980 ele pesava
700 quilos, ou seja, hoje existem materiais bem mais leves e o carro pode ser
ainda menor. Em parte, essas mudanças são voluntárias, em parte, precisariam
ser mandatórias. Nos Estados Unidos já estão estabelecendo metas para emissões
de gás carbônico por quilômetro rodado, algo como 100 gramas por
quilômetro – para se ter uma ideia, nossos carros emitem 180
gramas. O álcool também emite gás carbônico, mas a cana-de-açúcar reabsorve o
gás carbônico. Entretanto, o fato de o carro ser movido a álcool não significa
que ele não deva ser mais eficiente.
IHU On-Line – A questão climática passa a ser
debatida mais do ponto de vista político do que científico?
Osvaldo Lucon - Muitas pessoas gostam de discutir perspectivas
políticas, mas se a perspectiva política for aquele calendário de quatro anos
ditado por marqueteiros, eu não tenho condições de discutir isso. É uma
excrescência a manipulação da opinião pública, o populismo, e nem vou falar da
Copa do Mundo. Nós damos espaço para todo tipo de medida oportunista que leva
países como Argentina e Venezuela a estarem onde estão hoje.
Definitivamente, Argentina e Venezuela não são competitivas. Ainda que
não pensem em meio ambiente, políticas como as adotadas por esses países
prejudicam o país como um todo em longo prazo. A sociedade pode mudar as
conveniências políticas se houver transparência, se houver difusão de
informações para reverter esse quadro.
IHU On-Line – Em relação ao sequestro de
carbono, como estão as pesquisas tecnológicas para colocá-lo no fundo do
subsolo? Esta seria uma alternativa?
Osvaldo Lucon - Há bons pesquisadores investigando esse tema no Rio
Grande do Sul, mas os projetos ainda são pilotos, são muito pouco
desenvolvidos, apesar dos modelos do IPCC levarem em consideração que dá para
ter emissão negativa, que significa enterrar um monte de carbono no fundo da terra,
mas, na prática, isso é muito incipiente. Para se ter uma ideia, uma indústria
ou uma termelétrica, para fazer isso, tem de ser construída com esse fim.
Então, se no licenciamento dessa indústria não houver espaço para ter uma
planta de compressão para o gás carbônico, não será possível usar essa técnica.
IHU On-Line – Como o senhor avalia as
políticas brasileiras em relação às mudanças climáticas?
Osvaldo Lucon - Elas são fortemente baseadas na seguinte narrativa: o
Brasil é um país limpo, tem a matriz energética limpa, a maioria das nossas
emissões vem do desmatamento, mas nós conseguimos controlá-lo, fizemos mais do
que todos os países, estamos muito bem na foto, portanto, os outros países não
venham nos cobrar. Essa narrativa precisa ser vista com cuidado. De fato, o
desmatamento caiu bastante e tem se mantido reduzido, mas a emissão mitigada
pela queda do desmatamento só acontece uma vez. Depois que você mantém a árvore
em pé, ela tem de ficar em pé para sempre, ao passo que, quando se constrói uma
nova termelétrica, ela vai continuar emitindo gás carbônico durante 50 anos.
Então, a fotografia das políticas brasileiras acaba em 2020 e ninguém conta
como vai ser o filme depois.
As emissões do setor energético estão crescendo muito, porque os
projetos de hidrelétricas acabaram não saindo, houve uma série de dificuldades,
houve um crescimento da energia eólica no país, mas esse crescimento precisaria
ser muito mais acelerado, e a energia solar fotovoltaica só agora está entrando
na matriz energética. Então, 80% dos recursos financeiros estão indo para a
energia fóssil nos próximos anos. Esse perfil de investimento mostra o caminho
que estamos seguindo. Nesse sentido, seguir com essa narrativa de que nós não
precisamos fazer nada porque os desenvolvidos fizeram, que temos esse dano
desde a Revolução Industrial, não funciona. Se formos processar esses países
pelos danos que nos causaram, então temos de processar Portugal por ter feito
escravos na África, ou os romanos pelo que eles fizeram. Quer dizer, vamos
acionar países pelo que eles fizeram na Revolução Industrial?
Então, esse discurso de “podemos continuar emitindo” não vai resistir
por muito tempo. As metas brasileiras são muito lenientes e, de fato, o Brasil
não tem nenhuma meta de emissão que implique algum esforço adicional, e isso
precisa ser revisto imediatamente. Caso contrário, o Brasil continuará na
contramão da história. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário