sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Expectativa de vida no Brasil aumenta para quase 75 anos

Expectativa de vida no Brasil aumenta para 74,9 anos, diz IBGE
Idosos praticam atividade física no Rio
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 01/12/14 mostram que a expectativa de vida ao nascer, no Brasil, aumentou de 74,6 para 74,9 anos em 2013. A chamada tábua de mortalidade está publicada na edição de hoje do Diário Oficial.
Em 2012, a expectativa média de vida ao nascer era de 74,6 anos, o que correspondia a pouco mais de 74 anos e meio de vida. Em 2013, a expectativa cresceu e já chega perto de 75 anos.
Calculada anualmente pelo IBGE, a tábua de mortalidade mostra uma ampliação crescente na expectativa de vida dos brasileiros. Em 2011, a expectativa média de vida estava em 74,1 anos. Em 2002, a projeção era, então, de 71 anos.
Comparando desde 1980, o aumento na expectativa de vida do brasileiro ao nascer foi de 12,4 anos, tendo passado de 62,5 para 74,9. Esse aumento foi maior para mulheres, que, nesses 33 anos, viram sua esperança de vida ao nascer aumentar de 65,7 para 78,6, um aumento de 12,9 anos. No caso dos homens, a variação foi de 59,6 para 71,3, ou 11,7 anos a mais.
Nesse intervalo de 33 anos, a unidade da federação que registrou maior aumento na expectativa de vida foi o Rio Grande do Norte (ganho de 16,8 anos), seguido de Pernambuco (15,9), Paraíba (15,3), Alagoas (14,7) e Ceará (14,2), todos estados do Nordeste, onde as taxas de mortalidade infantil eram altas no início da década de 80, e caíram significativamente desde então.
Os menores ganhos foram registrados no Rio Grande do Sul (9,1 anos), Distrito Federal (10,5), Amazonas (10,5) e Pará (10,6).
Mortalidade infantil também cai
Analisando apenas os dados de 2013, o estado com maior expectativa de vida é Santa Catarina (78,1 anos), equivalente à taxa da República Tcheca. Distrito Federal (77,3) e São Paulo (77,2) também se destacam. O Rio (75,2 anos) apresenta a oitava maior expectativa. As unidades da federação em pior situação são o Maranhão (69,7 anos), com expectativa semelhante à do Iraque e Cazaquistão, Alagoas (70,4) e Piauí (70,5).
As taxas de expectativa de vida são altamente impactadas pelos números de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) e na infância (até 5 anos de idade). A taxa de mortalidade infantil de 2013 foi de 15 para cada mil nascidos vivos. Em 1980, essa proporção chegava a 70 por mil. No caso da mortalidade na infância (até 5 anos), ficou em 17,4 por mil. Era de 84 por mil em 1980.
A maior taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Maranhão (24,7 por mil nascidos vivos), enquanto a menor foi em Santa Catarina (10,1 por mil). O IBGE destaca que o país com maior expectativa de vida do mundo, o Japão, apresenta uma mortalidade infantil de apenas duas mortes por mil, tendo esperança de vida ao nascer de sua população de 83 anos.
Outra boa notícia registrada na publicação foi que a mortalidade dos jovens de 15 a 24 anos, os mais afetados pela violência, também caiu nesses 33 anos analisados, mas isso se deveu quase que exclusivamente às mulheres. Em 1980, de cada mil jovens mulheres de 15 anos, aproximadamente 12 não completavam os 25 anos de idade. Em 2013, essa taxa entre mulheres jovens caiu para apenas cinco entre mil. Já no caso dos jovens do sexo masculino, as taxas ficaram praticamente estabilizadas. Em 1980, de cada mil jovens homens de 15 anos de idade, 23 morriam antes de completar 25 anos de idade. Em 2013, essa proporção foi de 22 por mil. (globo)

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