segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pelo 4º dia consecutivo principais reservatórios caem

Pelo 4º dia seguido, todos os principais reservatórios caem.
Sistema Cantareira voltou a registrar queda de 0,1% em 19/01/15, e opera com 5.8% de sua capacidade.
Pelo quarto dia consecutivo, todos os principais mananciais que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo registraram queda no volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), publicado em 19/01/15. O principal deles, o Sistema Cantareira, voltou a perder 0,1% e opera com 5,8% da capacidade, ante 5,9% do dia anterior. 
Sobre a região do Cantareira, a pluviometria registrada foi de apenas 0,8 milímetros. Já a pluviometria acumulada do mês é de 60,9 mm - cerca de 37% do volume esperado para esse período, caso a média histórica de janeiro, de 8,7 mm por dia, estivesse se repetindo.
Neste ano, o manancial só se manteve estável quatro vezes, nos dias 3, 4, 8 e 11 de janeiro. Desde o dia 1º de janeiro, o reservatório já perdeu 1,4% da sua capacidade - cálculo que já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
Neste ano, o Sistema Cantareira só se manteve estável quatro vezes, nos dias 3, 4, 8 e 11 de janeiro
Outros mananciais
Além do Cantareira, o nível de cinco mananciais caiu. Com 10,4% da capacidade, o Alto Tietê não registrou chuva e sofreu sua sexta queda seguida - no dia anterior o reservatório estava com 10,5%. Esse número inclui 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro.
O Sistema Guarapiranga voltou a cair 0,4%. Nesta segunda, o reservatório opera com 38,9%, contra 39,3% em 18/01. Perda semelhante sofreu o Alto Cotia, que baixou de 29,1% para 28,7%.
Proporcionalmente, o Sistema Rio Claro registrou a maior queda: 0,7%. Segundo a Sabesp, o manancial passou de 23,9% para 23,2% em 19/01, após não chover nas últimas 24 horas sobre a região. Por sua vez, o Rio Grande caiu 0,3% e opera com 69,1% da capacidade. (afam)

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