quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Hidrologia

A água é a substância mais reciclável na natureza e faz parte essencial de todas as formas de vida dos reinos vegetal e animal, encontrando-se por toda a parte na crosta terrestre e na atmosfera.
O ciclo hidrológico é o fenômeno de circulação da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado pela energia solar, aliada à gravidade e à da Terra.
A energia solar, a que chamamos radiação, provoca a evaporação da água para a atmosfera. Dependendo da quantidade de vapor e da temperatura do ar, parte do vapor d’água se condensa, formando massas de ar úmidas, as quais podem ser carregadas pelo vento, provocado pelas diferenças de pressão atmosféricas. Sob condições específicas, a gravidade causará as precipitações das condensações na atmosfera (água, neve ou gelo). Na superfície terrestre, a água também estará sob o efeito da gravidade, podendo ser movimentada superficialmente para os rios, lagos e oceanos, ou se infiltrar para o subsolo. Parte da água pode ser evaporada, reiniciando-se o ciclo hidrológico.
A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas.
Bacia hidrográfica é o mesmo que bacia de drenagem. Em outras palavras, é a área delimitada da superfície da terra firme em que as águas convergem para um único ponto, que é a foz do rio que dá nome à bacia.
A bacia hidrográfica é a unidade de planejamento dos recursos hídricos da União (Lei 9.433/1997).
Os principais elementos componentes das bacias hidrográficas são:
• os divisores de água, cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia;
• os fundos de vale – áreas adjacentes a rios ou ribeiros e que geralmente sofrem inundações;
• as sub-bacias – bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal;
as nascentes – local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um corpo de água;
• as áreas de descarga – locais onde a água escapa para a superfície do terreno, vazão;
• as áreas de recarga – local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático, e
• os perfis hidrogeoquímicos ou hidroquímicos – são as características da água subterrânea no espaço litológico.
De acordo com Sentelhas e Angelocci (2009), o cômputo das entradas e saídas de água de um sistema é chamado balanço hídrico. Várias escalas espaciais podem ser utilizadas para se calcular o balanço hídrico. Em macroescala, o balanço hídrico é o próprio ciclo hidrológico, cujo resultado nos fornecerá a água disponível no sistema (solo, rios, lagos, vegetação úmida e oceanos), ou seja, na biosfera.
Computando-se o balanço entre a chuva e a água que retorna para a atmosfera pelos processos de evaporação do solo e de transpiração das plantas, tem-se o balanço hídrico, definindo-se as estações seca e úmida.
Em uma escala intermediária, representada por uma microbacia hidrográfica, o balanço hídrico resulta na vazão de água desse sistema. Para períodos em que a chuva é menor do que a demanda de atmosférica por vapor d’água, a vazão (Q) diminui; nos períodos em que a chuva supera a demanda, a vazão (Q) aumenta.
Na escala local, no caso de uma cultura, por exemplo, o balanço hídrico tem por objetivo estabelecer a variação do armazenamento e, consequentemente, a disponibilidade de água no solo. Conhecendo-se a umidade do solo, ou o quanto de água este armazena, é possível determinar se a cultura está sofrendo deficiência hídrica, a qual é intimamente ligada ao rendimento dessa cultura. (professormarciosantos3)

Nenhum comentário:

Aquecimento global é pior para os mais pobres

O aquecimento global reflete a desigualdade institucionalizada, pois, atinge diretamente aqueles que possuem os menores recursos à sobrevivê...