Sacos ou sacolas
biodegradáveis são sacos feitos com materiais que são capazes de se decompor sob
determinadas condições de luminosidade, humidade e oxigénio.
Os
sacos biodegradáveis foram criados com o intuito de reduzir os problemas ambientais
gerados pelos sacos comuns, que demoram cerca de 100 anos para se decompor,
sendo vistos como uma alternativa sustentável para transportar objetos e
alimentos já que se decompõem em cerca de 18 meses. Muitas lojas e
empresas estão a começar a usar diferentes tipos de sacos biodegradáveis devido
aos benefícios ambientais percecionados pelos consumidores.
Materiais
Os sacos biodegradáveis são, sobretudo fabricados
com plásticos biodegradáveis feitos a partir de resinas de amido (do milho, mandioca
ou batata),
como o ácido polilático (PLA). Sacos de plástico biodegradável necessitam de
mais plástico por saco do que os normais, porque o material não é tão forte.
Muitos sacos biodegradáveis são também feitos de papel, materiais orgânicos ou
policaprolatona (PCL).
Degradação
Pode ser de duas formas:
# anaeróbica: Se degrada com a ausência do
oxigênio e gera produtos secundários como o metano, além de fibras de celulose
e lignina.
# aeróbica: Se degrada com oxigênio, produzem
compostos e dióxido de carbono.
Controvérsias
Alguns cientistas descartaram a possibilidade de
os sacos biodegradáveis substituírem os sacos de plástico. Além disso, os
materiais plásticos não podem ser depositados na natureza, em aterros ou lixões
abertos.
Leis
Em abril de 2011 entrou no Brasil em vigor a lei
n°9.529/08 que determina o uso de sacos ecológicos, como o biodegradável, que
causa menos impacto sobre o meio ambiente, embora sejam mais caras, ao invés
das sacos convencionais que geram mais problemas ambientais e são mais baratas.
Essa lei foi publicada no Diário Oficial do Município, de Belo Horizonte e vale
para padarias, farmácias, mercados e lojas.
Outra lei brasileira que proíbe o uso de sacos
plásticos e assim, incentiva a utilização de sacos biodegradáveis, foi
estipulada no Paraná. O governador Beto Richa (PSDB), vetou o projeto desta
lei, com a autoria do deputado Caíto Quintana (PMDB). Apesar da avaliação de
Richa alegar que esse projeto era contrário ao interesse público, já que
ocasionaria um aumento de preços para o consumidor, o projeto foi aprovado em
2011 pela Assembleia Legislativa, também sendo publicada no Diário Oficial.
Reprovação em teste
Um estudo realizado em 2011 pelo Laboratório de
Ciência e Tecnologia de Polímeros do Departamento de Engenharia Química da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicou que sacos biodegradáveis e
compostáveis possuem o mesmo percentual de polietileno-polímero usado na
produção dos sacos plásticos tradicionais, além de não apresentarem amido em
sua composição, substância obrigatória. (wikipedia)
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