Principal obra contra rodízio de
água não funciona direito
A principal
obra da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para
evitar o rodízio na Grande São Paulo ainda funciona de maneira precária mais de
20 dias após a inauguração, em 30 de setembro.
A obra, que
sofreu atrasos, foi uma alternativa do governo do Estado para socorrer o
sistema Alto Tietê, que em 24/10/15 estava com 13,8% de sua capacidade.
Já o Rio
Grande, com 86,2%.
Com a obra,
a companhia pretendia retirar 4.000 litros de água por segundo do sistema Rio
Grande e levar para o sistema Alto Tietê por meio de 11,5 km.
Mas a
retirada está limitada a 1.000 litros desde o dia 9 de outubro.
Resposta
A
Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos disse que a obra foi
executada dentro do "maior rigor técnico" e com o "devido aval"
dos órgãos reguladores do meio ambiente, como a Cetesb e o DAEE.
Segundo a
nota, o problema ocorrido em Ribeirão Pires não tem relação com a capacidade do
rio Taiaçupeba-Mirim de dar vazão à água, mas sim com a força com que a água
chegava ao leito.
Por isso, o
bombeamento está com operação assistida.
Para a secretaria,
o rio não transbordou.
"O que
houve foi um assoreamento, causando refluxo da galeria pluvial", diz.
A pasta diz
ainda que o DAEE trabalha nas margens do rio para evitar novos problemas.
A
secretaria promete que, "em questão de dias", a transposição
alcançará a sua força total, de 4.000 litros/segundo.
A
assessoria de imprensa da Sabesp afirmou, sobre os documentos da obra, que
apresentou a planta conforme solicitação da reportagem. (uol)
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