ONS já estuda como operar
Sobradinho com o volume morto
Perspectiva de afluência para
a usina no rio São Francisco é de apenas 26% da média histórica para o mês de
novembro.
O período úmido, que começa este mês dá sinais de que realmente está chegando. Essa foi a notícia dada pelos meteorologistas do Operador Nacional do Sistema Elétrico no primeiro dia da reunião do Programa Mensal de Operação do mês de novembro. A previsão inicial, e que pode ser levemente alterada até 31/10/15, é de que o Sudeste/Centro-Oeste registre vazões de 92% da média de longo termo, ou seja, 27.708 MW médios e no Sul está projetada vazão de 168% da MLT, ou 15.713 MW médios para o período até 30 de novembro. Já o Norte está com previsão de 63% da média histórica com 1.940 MW médios e a situação só se agrava no Nordeste com a projeção de que a Energia Natural Afluente não passe de 29% da média histórica com 1.607 MW médios.
O período úmido, que começa este mês dá sinais de que realmente está chegando. Essa foi a notícia dada pelos meteorologistas do Operador Nacional do Sistema Elétrico no primeiro dia da reunião do Programa Mensal de Operação do mês de novembro. A previsão inicial, e que pode ser levemente alterada até 31/10/15, é de que o Sudeste/Centro-Oeste registre vazões de 92% da média de longo termo, ou seja, 27.708 MW médios e no Sul está projetada vazão de 168% da MLT, ou 15.713 MW médios para o período até 30 de novembro. Já o Norte está com previsão de 63% da média histórica com 1.940 MW médios e a situação só se agrava no Nordeste com a projeção de que a Energia Natural Afluente não passe de 29% da média histórica com 1.607 MW médios.
Inclusive,
a preocupação está bastante concentrada na UHE Sobradinho (BA, 1.050 MW) que
está com o seu nível de armazenamento em cerca de 5%. Tanto que nessa mesma
reunião do mês passado o operador já começava a admitir a possibilidade desse
reservatório se exaurir. O ONS já estuda como operar a usina no seu chamado
‘volume morto’, caso ocorra atraso das chuvas. Esse volume começa na cota -9%
daquele lago que é o principal da região Nordeste. Outra medida que já está em
estudo é baixar novamente a defluência do São Francisco em mais 100 m3 por
segundo, hoje está em 900 m3. No Norte, as primeiras sete unidades geradoras
de Tucuruí foram desligadas. As demais quatro UGs da segunda fase da usina
serão desligadas já este final de semana.
A
previsão climática aponta para a já esperada intensificação do El Niño no
trimestre que vai de novembro de 2015 a janeiro de 2016, devendo perdurar até o
final do verão. Com isso a probabilidade de ocorrência de chuvas deverá ser
alta nas bacias do rio Uruguai, baixa no extremo Norte do país e normal nas
bacias do rio Paraná.
Com a
chegada de novembro a expectativa é de aumento da carga no SIN. Contudo os
níveis que deverão ser verificados ainda estão abaixo do que se registrou no
ano de 2014. A estimativa é de que a carga mensal para novembro fique em um
patamar 0,9% abaixo do verificado no mesmo período de 2014. Se essa previsão se
confirmar a demanda deverá alcançar 65.850 MW médios. A previsão para o mês de
dezembro é de 65.377 MW médios e com isso é previsto que o consumo consolidado
de 2015 alcance 64.121 MW médios, queda de 1,7% na comparação com o ano
passado.
Em termos
de operação do sistema no mês de outubro, o ONS reportou aos agentes nesse
primeiro dia de reunião que há a maximização do sul e de Itaipu. Ao mesmo tempo
em que a hidrologia no NE é uma das piores já vistas o desempenho das eólicas vai
ao sentido contrário e teve um novo recorde chegando à geração de 3.700 MW
médios. No Sul, também houve recorde de geração eólica. No mês houve o
despacho de térmica cujo CVU está acima de R$ 600/MWh e que havia sido
desligada pelo governo no início de agosto. Isso para atender a carga naquela
região.
A reunião
do PMO continuou em 30/10/15, quando serão apresentados os dados referentes a
projeções de armazenamento, bem como o CMO para a semana operativa que começou
em 31 de outubro e se estendeu até 6 de novembro. (canalenergia)
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