Novo
relatório propõe novas medidas de mitigação para reduzir emissão de carbono
negro
O carbono negro absorve
energia solar a taxas de um milhão de vezes maiores que o dióxido de carbono.
Apesar de permanecer na atmosfera por poucos dias, ele contribui parar o
processo geral de aquecimento global.
O
carbono negro causa milhões de mortes todos os anos e contribui para o aquecimento
do planeta.
O
carbono negro causa milhões de mortes todos os anos e contribui para aumentar
as temperaturas no planeta. Na atmosfera, ele aparece como poluição do ar, com
emissões provenientes, principalmente, da combustão de diesel e biocombustíveis,
usinas de carvão, fornos de biomassa, fornos de tijolos e queimadas de
vegetação. Para mitigar seus efeitos no aquecimento global, um novo relatório
foi apresentado pelo Painel Consultivo Técnico e Científico do Fundo Global
para o Meio Ambiente (GEF, em inglês) no 49º Encontro Anual do Fundo Global
para o Meio Ambiente, que aconteceu em Washington, EUA, de 20 à 22/10/15.
O
Painel, composto por um grupo de cientistas apoiados pelo Programa da ONU para
o Meio Ambiente (PNUMA), recomenda investimentos significativos na aceleração
da redução do carbono negro para diretamente apoiar a implementação dos
recentemente anunciados Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) nas
áreas de melhoria da qualidade do ar, mitigação de mudança do clima, redução da
vulnerabilidade do clima, e transferência de tecnologias de baixo carbono.
O
carbono negro absorve energia solar a taxas um milhão de vezes maiores que o
dióxido de carbono. Apesar de permanecer na atmosfera por poucos dias, ele
contribui para o processo geral de aquecimento global. Ele tem estado ligado a
uma série de impactos ambientais e à aceleração do degelo em regiões sensíveis
como o Ártico e o Himalaia, que são particularmente vulneráveis a esses
efeitos.
As
emissões de carbono negro também causam impactos adversos na saúde humana e nos
ecossistemas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fumaça
proveniente da queima de carvão ou madeira está entre os dez maiores fatores de
risco de saúde no mundo, contribuindo para mais de 4 milhões de mortes
prematuras todos os anos por doenças relacionadas à poluição do ar. (ecodebate)
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