“El Niño” influencia na
distribuição de chuvas no território brasileiro
No final de outubro,
especialistas de instituições do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e de instituições brasileiras de previsão climática avaliaram as
condições climáticas antecedentes no País e fizeram as projeções para o
trimestre referente aos meses de novembro e dezembro deste ano, além de janeiro
de 2016. Essas avaliações englobam as condições oceânicas e atmosféricas
globais e sua ligação com os fenômenos atmosféricos regionais. Juntamente com
as previsões de modelos climáticos globais dos diferentes centros
internacionais, estabeleceu-se uma análise diagnóstica, assim como as previsões
de modelos numéricos de vários centros mundiais, como os modelos global e
regional do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI).
Elaborado mensalmente, o
relatório aponta que a distribuição das chuvas sobre o Brasil - no período
entre novembro até janeiro do próximo ano - será típico de anos com as
influências do fenômeno El Niño. Portanto, devem-se esperar chuvas abaixo
da média climatológica no extremo Norte e Nordeste do País, e chuvas acima da
média na região Sul.
Os modelos de previsão climática sazonal indicam que a atuação do El Niño e sua influência nos sistemas meteorológicos da América do Sul devem perdurar, pelo menos, até o final do verão de 2015/2016.
Os modelos de previsão climática sazonal indicam que a atuação do El Niño e sua influência nos sistemas meteorológicos da América do Sul devem perdurar, pelo menos, até o final do verão de 2015/2016.
Para a maior parte das Regiões
Sudeste e Centro-Oeste, os modelos numéricos apresentam baixa confiabilidade na
previsão. Por outro lado, a análise de campos precursores indica maior
probabilidade de que ocorra o início tardio do período chuvoso na grande área
central do Brasil. (ebc)
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