Pesquisa mostra que El Niño
será o terceiro mais forte da história
O Grupo de Eletricidade
Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
divulgou em 17/11/15 pesquisa que mostra o impacto do El Niño sobre a
ocorrência de tempestades no Sudeste durante o verão 2015/2016.
Efeitos do El Niño serão mais
devastadores dos últimos 15 anos.
Os efeitos do fenômeno El Niño são bastante conhecidos nas regiões Sul, Norte e Nordeste do país, enquanto no Sudeste e no Centro-Oeste os efeitos são difíceis de serem previstos. O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgou em 17/11/15 pesquisa que mostra o impacto do El Niño sobre a ocorrência de tempestades no Sudeste durante o verão 2015/2016.
Os efeitos do fenômeno El Niño são bastante conhecidos nas regiões Sul, Norte e Nordeste do país, enquanto no Sudeste e no Centro-Oeste os efeitos são difíceis de serem previstos. O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgou em 17/11/15 pesquisa que mostra o impacto do El Niño sobre a ocorrência de tempestades no Sudeste durante o verão 2015/2016.
Segundo
os resultados da nova pesquisa, para o verão o El Niño será muito forte – deve
ser o terceiro mais forte desde 1950, depois de 1983 e 1998. A previsão é de um
aumento na ocorrência de tempestades, em relação ao último verão, de 20% na
Região Sul, 20% no Sudeste e 10% no Centro-Oeste.
Nas
regiões Norte e Nordeste é prevista uma diminuição das tempestades de 10% e
15%, respectivamente, em relação ao último verão. A pesquisa foi baseada em
dados de tempestades no verão dessas regiões desde 1950.
“Ao
cruzarmos esses percentuais de previsão com a densidade populacional, somos
levados a pensar que o número de mortes por raios no próximo verão pode
aumentar se não alertarmos adequadamente a população sobre os efeitos do El
Niño”, disse o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.
Os
dados da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT) do
último trimestre (agosto, setembro e outubro), já sob o efeito do El Niño,
confirmam essas tendências. De acordo com o coordenador do Elat, o aumento
preocupa e parece indicar que não só a ocorrência de tempestades, como a
intensidade delas, aumenta em decorrência do fenômeno climático. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário