sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Saiba lucrar com o aquecimento global

7 formas surpreendentes de lucrar dinheiro com o aquecimento global.
Bank of America Merrill Lynch divulgou um relatório descrevendo vários cenários onde é possível lucrar com a mudança de temperatura.
Enquanto os líderes mundiais se reúnem em Paris para negociar maneiras de combater as mudanças climáticas, os investidores de Wall Street, em Nova Iorque, estão descobrindo maneiras de lucrar com elas.
O Bank of America Merrill Lynch divulgou recentemente um relatório descrevendo vários cenários nos quais o planeta se aquece um pouco, ou muito, até o final do século, além de explicar as implicações financeiras destes cenários e as formas de ganhar dinheiro com eles tomando as decisões certas.
Não é nenhuma surpresa que uma lista de ações relacionadas às mudanças climáticas contenha empresas de energia alternativa, como a First Solar (FSLR), SolarCity (SCTY) e NextEra Energy, ou fabricantes de carros elétricos como a Tesla (TSLA) e a chinesa BYD (BYDDF). Mas a lista de 220 empresas selecionadas pelo BofA como as que podem contribuir com “soluções para as mudanças do clima” inclui muitos nomes que não são tipicamente associados à esforços para salvar o planeta. A seguir estão 7 setores que podem crescer (ou crescer mais) conforme a urgência em combater o aquecimento global se intensifique.
Empresas industriais como a General Electric (GE), Ingersoll Rand (IR), Honeywell (HON), Siemens (SMAWF), e Owens Corning (OC). Você poderia pensar nestas companhias como antigos fabricantes que contribuem para a poluição, mas na realidade eles operam plantas modernas e constroem diversos elementos geradores de energia, como equipamentos, iluminação, materiais de construção, produtos que determinam a eficiência de edifícios, máquinas e infraestrutura. Novas descobertas tecnológicas e até pequenas mudanças no nível de eficiência em uma variedade muito grande de produtos pode levar a reduções significativas no uso de energia e na emissão de poluentes.
Fabricantes de eletrodomésticos, incluindo a Electrolux (ELUXF) e a Whirlpool (WHR). Encontrar novas maneiras de reduzir o consumo de energia de refrigeradores, máquinas de lavar louça e roupa, e secadoras, poderia fazer com que os consumidores economizassem muito e ainda reduziria as emissões de gases.
Varejistas como a Lowe’s (LOW) e a Home Depot (HD). Os edifícios são responsáveis por 40% do consumo de energia global, e melhorar a eficiência dos sistemas de aquecimento, refrigeração e iluminação é algo que geralmente “se paga” através da redução nas contas de energia em apenas alguns anos. A Lowe’s e a Home Depot irão vender boa parte dos equipamentos necessários para modernizar estruturas mais antigas.
Archer-Daniels-Midland (ADM). O que esta empresa tem a ver com as mudanças climáticas? Biocombustíveis. Embora não seja algo popular nos Estados Unidos, o combustível feito a partir do milho e de outras plantas é uma grande fonte de energia no Brasil e em outros países populosos. Entre as indústrias de energia alternativa, a de biocombustíveis líquidos é a segunda maior empregadora global, atrás apenas da energia solar.
Fornecedores de componentes automotivos incluindo a BorgWarner (BWA), Delphi (DLPH), Magna International (MGA) e a Michelin (MGDDF). A Tesla não é a única empresa da indústria automotiva do século 21. Muitas das companhias que fornecem componentes aos grandes fabricantes de veículos são especialistas em tecnologias leves, turbo-compressores, eletrificação, softwares automotivos e outros sistemas que serão vitais para que os carros do futuro poluam menos. Também é possível que o hidrogênio, o gás natural comprimido ou alguma outra tecnologia se transformem em uma opção com um custo-benefício maior do que os carros elétricos ou o tradicional motor de combustão interna. Se este for o caso, muitos destes fornecedores terão vantagens em decorrência da sua tecnologia.
Transportadoras incluindo a FedEx (FDX), Bombardier (BDRBF), Rolls Royce (RYCEF), que fabrica motores de jatos, CSX (CSX) e Union Pacific (UNP). O transporte é responsável por 55% do uso global de combustível, o que significa que ganhos de eficiência neste setor podem reduzir as emissões de maneira significativa. “Os sistemas rodoviário e ferroviário, em particular, são vistos como possíveis soluções, transportando mais pessoas, com mais rapidez, e com menos emissões e congestionamentos,” o BofA afirmou em seu relatório. Jatos mais eficientes e caminhões de entrega também serão importantes.
Empresas de tecnologia como a Apple (AAPL), Cisco (CSCO), Intel (INTL), Amazon (AMZN) e IBM (IBM). Centros de dados usam muita energia, e será preciso fazer novas descobertas para reduzir o consumo. Outras economias virão de uma melhor conectividade, incluindo as “casas inteligentes” e a “Internet das coisas.” Nas casas do futuro, os eletrodomésticos, luzes, aquecimento e refrigeração serão operados para obter a eficiência máxima – remotamente, se necessário – e serão ativados apenas quando sensores detectarem a presença de alguém pronto para utilizá-los. (yahoo)

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