Reservatórios
do NE devem chegar ao fim em janeiro/16 com 7,2% da capacidade
Região
teve a pior afluência para o 1º bimestre do período chuvoso do histórico de 85
anos, junto com o Norte do país.
O
Operador Nacional do Sistema Elétrico continua apostando na lenta recuperação
dos níveis de armazenamento da região Nordeste. A expectativa é que os
reservatórios cheguem ao fim de janeiro/16 com 7,2% da capacidade, 2% acima do
atual nível registrado de 5,2% em 29/12/15. A afluência prevista para a região
é de 26% da média de longo termo.
O
Nordeste e o Norte do país tiveram o pior primeiro bimestre do período chuvoso
do histórico de 85 anos, com 23% e 34% da MLT, respectivamente. Os valores
contrastam com o subsistema Sudeste/Centro-Oeste com afluência um pouco acima
da média, 105%, nos meses de novembro e dezembro, categorizado como 30º melhor;
e o Sul com 242%, tendo o 3º melhor registro.
A
previsão do ONS é que o SE/CO termine o primeiro mês de 2016 com 37,6% do nível
de armazenamento, resultado de uma afluência equivalente a 96% da média
histórica. No Norte, o armazenamento deve ficar em 19,9% e a afluência em 27%
da MLT. Já no Sul, os reservatórios ficarão cheios, com 94,5% da capacidade,
devido às fortes afluências, que chegarão a 199% da média.
Para a
semana, é esperado o avanço de uma frente fria, que vai ocasionar chuva fraca a
moderada nas bacias hidrográficas do subsistema SE/CO, no São Francisco e no
Tocantins. Esse sistema deve avançar e ficar semi-estacionário no litoral da
Bahia, organizando a nebulosidade e a precipitação nesse estado, em Goiás e no
Tocantins. Uma nova frente fria avança pela região Sul e São Paulo no decorrer
da semana, ocasionando chuva fraca nas bacias hidrográficas da região, e nas
bacias dos rios Paranapanema e Tietê.
O Custo
Médio de Operação ficou estabelecido passou de R$ 27,80/MWh para R$ 20,64/MWh
nos subsistemas SE/CO e Sul; de R$ 376,25/MWh para R$ 380,14/MWh no Nordeste; e
de R$ 101,23/MWh para R$ 98,02/MWh. É esperada uma redução de carga de 3,9% no
mês em relação a janeiro de 2015, puxado por SE/CO e Sul, que devem registrar
queda superior a 6%, cada. O Norte compensa com alta de 9% em decorrência da
interligação de Macapá (AP). O despacho térmico programado é de 16.163 MW
médios, sendo 8.202 MWmed por garantia energética, 5.350 MWmed por ordem de
mérito e 2.611 MWmed por inflexibilidade. (canalenergia)
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