terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Cantareira: Chuvas dobraram em 2015

Sabesp registrou o dobro de chuva na Cantareira em 2015
Fenômeno El Niño tem ajudado a deixar os índices pluviométricos acima da média neste verão em São Paulo.
Volume morto ainda não foi ultrapassado.
Cantareira: Com o dobro de chuva em 2015, ainda utiliza-se o volume morto.
Com base nos dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Cantareira registrou um aumento dobrado na quantidade de chuva na região durante a primavera, se comparada à quantidade de precipitação na mesma época de 2014. Além disso, os meses das flores este ano também alcançaram o maior volume de água acumulada desde 2009. A mesma comparação se deu com os valores registrados durante o inverno.
Ao longo de 2015, o equivalente a 72% da capacidade do sistema foram recebidos, o que totaliza uma quantidade de 714 bilhões de litros, comparado aos 374 bilhões do ano passado. Ainda assim, a quantidade representa apenas metade do que é esperado anualmente nas represas do conjunto da Cantareira. O volume morto do manancial continua sendo utilizado, mesmo com as altas pluviais.
Estimativas do governador Geraldo Alckmin acreditam que o sistema volta a operar no azul antes do final de 2015, mas em 23/12/15 o manancial ainda apresentava um nível de 21 bilhões de litros abaixo do nível desejável.
“Tudo indica que estamos voltando para uma normalidade climatológica”, disse em 23/12 o secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, em matéria do Estado de S. Paulo.
De acordo com estudiosos do clima, as chuvas acima da média dos últimos anos em São Paulo só têm ocorrido por conta do fenômeno El Niño, no qual há um aumento na temperatura do Oceano Pacífico, que está mais intenso. De acordo com Braga, caso a conjuntura repita a ocorrida em 1983, ano atípico em que houve enchentes em julho, os reservatórios da Cantareira devem voltar ao normal em 2016.
Ainda segundo a Sabesp, o aumento da produção na Cantareira deve significar um período mais ameno nas políticas de racionamento que estão sendo aplicadas a uma parcela dos 5,2 milhões de habitantes que são abastecidos pelo complexo na Grande São Paulo. A prática tem sido aplicada desde a crise hídrica e representou a redução da pressão e o fechamento manual da rede de abastecimento em algumas regiões. (yahoo)

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