Sabesp registrou o dobro de
chuva na Cantareira em 2015
Fenômeno El Niño tem ajudado
a deixar os índices pluviométricos acima da média neste verão em São Paulo.
Volume morto ainda não foi
ultrapassado.
Cantareira: Com o dobro de
chuva em 2015, ainda utiliza-se o volume morto.
Com base nos dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Cantareira registrou um aumento dobrado na quantidade de chuva na região durante a primavera, se comparada à quantidade de precipitação na mesma época de 2014. Além disso, os meses das flores este ano também alcançaram o maior volume de água acumulada desde 2009. A mesma comparação se deu com os valores registrados durante o inverno.
Com base nos dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Cantareira registrou um aumento dobrado na quantidade de chuva na região durante a primavera, se comparada à quantidade de precipitação na mesma época de 2014. Além disso, os meses das flores este ano também alcançaram o maior volume de água acumulada desde 2009. A mesma comparação se deu com os valores registrados durante o inverno.
Ao longo
de 2015, o equivalente a 72% da capacidade do sistema foram recebidos, o que
totaliza uma quantidade de 714 bilhões de litros, comparado aos 374 bilhões do
ano passado. Ainda assim, a quantidade representa apenas metade do que é
esperado anualmente nas represas do conjunto da Cantareira. O volume morto do
manancial continua sendo utilizado, mesmo com as altas pluviais.
Estimativas
do governador Geraldo Alckmin acreditam que o sistema volta a operar no azul
antes do final de 2015, mas em 23/12/15 o manancial ainda apresentava um nível
de 21 bilhões de litros abaixo do nível desejável.
“Tudo
indica que estamos voltando para uma normalidade climatológica”, disse em 23/12
o secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, em
matéria do Estado de S. Paulo.
De acordo
com estudiosos do clima, as chuvas acima da média dos últimos anos em São Paulo
só têm ocorrido por conta do fenômeno El Niño, no qual há um aumento na
temperatura do Oceano Pacífico, que está mais intenso. De acordo com Braga,
caso a conjuntura repita a ocorrida em 1983, ano atípico em que houve enchentes
em julho, os reservatórios da Cantareira devem voltar ao normal em 2016.
Ainda
segundo a Sabesp, o aumento da produção na Cantareira deve significar um
período mais ameno nas políticas de racionamento que estão sendo aplicadas a
uma parcela dos 5,2 milhões de habitantes que são abastecidos pelo complexo na
Grande São Paulo. A prática tem sido aplicada desde a crise hídrica e
representou a redução da pressão e o fechamento manual da rede de abastecimento
em algumas regiões. (yahoo)
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