NASA
declara 2015 o ano mais quente da história.
As análises da NASA têm por
base medições feitas em 6.300 estações meteorológicas, navios e boias de
temperatura nos oceanos.
Calor demais.
NASA
declara 2015 o ano mais quente desde o início da medição das temperaturas.
A média da temperatura global em 2015 foi a mais alta já registrada desde o início da medição das temperaturas na superfície da Terra, em 1880. A informação foi divulgada em 20/01/16 pela NASA e confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegaram a essa conclusão em estudos independentes.
A média da temperatura global em 2015 foi a mais alta já registrada desde o início da medição das temperaturas na superfície da Terra, em 1880. A informação foi divulgada em 20/01/16 pela NASA e confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegaram a essa conclusão em estudos independentes.
A
temperatura média global no ano passado superou o recorde anterior, de 2014, em
0,13 °C. A NASA informou que o recorde de 2015 acompanha a tendência de
aquecimento observada nos últimos anos. Segundo a agência espacial, de 2001
para cá, ocorreram 15 dos 16 anos mais quentes já registrados na história.
A
temperatura média do planeta subiu 1°C desde o final do século 19, aumento
atribuído em grande medida às emissões de dióxido de carbono e outros gases
resultantes da atividade humana na atmosfera.
Segundo a agência espacial, fenômenos como El Niño, com forte efeito no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ao longo do ano passado, podem contribuir com variações temporárias da temperatura média global.
Segundo a agência espacial, fenômenos como El Niño, com forte efeito no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ao longo do ano passado, podem contribuir com variações temporárias da temperatura média global.
No
entanto, o especialista Gavin Schmidt, que dirigiu a análise da NASA, diz que
2015 foi um ano notável mesmo no contexto do El Nino. “As temperaturas do ano
passado tiveram, sim, influência de El Niño, mas é o efeito cumulativo da
tendência de longo prazo que resultou no registro de aquecimento que estamos
vendo”, afirma Schmidt, em declaração publicada no site da NASA.
As
análises da NASA têm por base medições feitas em 6.300 estações meteorológicas,
navios e boias de temperatura nos oceanos, além de estações de pesquisa da
Antártida. As medições brutas são analisadas com o uso de um algoritmo que leva
em conta a distância entre as estações em todo o mundo e os efeitos do
aquecimento urbano, que poderiam distorcer os resultados.
Os
cientistas da NOAA baseiam-se nos mesmos dados brutos de temperatura, mas usam
métodos diferentes para analisar as temperaturas globais. (ecodebate)
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