Fabiano
Melo comenta o seu artigo sobre a morte do Rio Doce.
Revista
Brasil aborda a situação dos rios e mananciais das cidades brasileiras.
O
biólogo, doutor em Ecologia, pós-doutor em Antropologia Professor Associado da
Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro da Rede de Especialistas em
Conservação da Natureza, Fabiano Melo, escreveu o artigo: A “morte matada” de
um rio que sofria de “morte morrida”. Uma leitura a respeito do rompimento da
barragem de rejeito de mineração em 2015 que apressou o que ocorre há, pelo
menos, um século no Rio Doce.
Ele
explicou que “morte matada” de um rio que sofria de “morte morrida” é um
linguajar muito mineiro, muito próprio da região e que fez essa analogia
tentando mostrar a situação do Rio Doce.
Fabiano
Melo esclarece que “morte matada” devido ao maior desastre natural que foi o
rompimento da barragem, com grande impacto sobre a bacia do Rio Doce e
provocado pelo homem. E a “morte morrida” devido ao rio já vir sofrendo há
décadas uma morte muito lenta. “Já vinha agonizando essa morte, exatamente
porque as autoridades e a própria sociedade não presta a devida atenção que os
nossos rios merecem”, desabafa o biólogo.
Ele
concluí falando sobre a recuperação de nascentes, alerta para as mudanças
climáticas em cursos que vão prejudicar ainda mais as condições dos nossos
lagos e das bacias hidrográficas. “Portanto se a gente não fizer o dever de
casa e de fato recuperar estas nascentes, boa parte das margens, das matas
ciliares vai ter um grande diminuição de água”.
Participou
da entrevista também o prefeito de Minaçu(GO), Maurides Rodrigues Nascimento,
que falou sobre a realidade da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa. Ele conta
que o Lago Serra da Mesa era um dos maiores reservatórios de água da América e
nesta semana teve o menor nível registrado nos últimos 10 anos. (ecodebate)
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