ONU
anuncia o lançamento do primeiro padrão global para medir perda e desperdício
de alimentos.
Frutas jogadas no lixo no Brasil.
Frutas jogadas no lixo no Brasil.
Segundo
as Nações Unidas, cerca de um terço de todos os alimentos é perdido ou
desperdiçado em todo o mundo, em processos que envolvem desde a produção da
comida até o seu consumo, ao mesmo tempo em que 800 milhões de pessoas
encontram-se subnutridas. Além disso, desperdício é responsável por 8% das
emissões de gases que causam o efeito estufa.
A ONU,
em parceria com parceiros internacionais, anunciou em 07/06/16 o lançamento do
primeiro padrão global para medir o problema do desperdício e da perda de
alimentos no mundo. A prática gera, anualmente, um custo global de US$ 940 bilhões.
# O padrão consiste em um conjunto abrangente de definições e requisitos de comunicação para que empresas, países e outros consigam medir, relatar e gerenciar de forma consistente e confiável a perda e o desperdício de alimentos.
# O padrão consiste em um conjunto abrangente de definições e requisitos de comunicação para que empresas, países e outros consigam medir, relatar e gerenciar de forma consistente e confiável a perda e o desperdício de alimentos.
# De acordo com o diretor-executivo do Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, “esse novo padrão de
medição não só irá nos ajudar a entender o quanto a comida não é o que chega a
nossa boca, como também vai nos ajudar a definir uma linha de base para a ação
contra o problema”.
# Segundo
a ONU, cerca de um terço de todos os alimentos é perdido ou desperdiçado em
todo o mundo no caminho que vai desde a produção da comida até o seu consumo,
ao mesmo tempo em que 800 milhões de pessoas encontram-se subnutridas.
# Além
disso, o desperdício é responsável por 8% das emissões de gases que causam o
efeito estufa. De acordo com as estimativas da Organização, se esses dados
representassem um país, a nação estaria entre os três maiores poluidores, atrás
somente da China e dos Estados Unidos.
# Saiba
mais sobre o novo padrão em http://flwprotocol.org
# Parabenizando
o novo padrão, Achim Steiner pediu que todos os países e empresas comecem a
usá-lo para medir e relatar a perda e o desperdício de alimentos, e em paralelo
tomem medidas concretas para cumprir a terceira meta do Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável número 12, que se trata de reduzir para metade
o desperdício alimentar até 2030.
# Para
Andrew Steer, presidente e CEO da World Resources Institute, “esse padrão é um
verdadeiro avanço”.
# “Pela
primeira vez, através do auxílio do padrão, países e empresas serão capazes de
quantificar os alimentos que são perdidos e ou desperdiçados, onde esse
desperdício ocorre, bem como relatar o problema de maneira altamente
consistente.”
# “Agora,
temos uma nova ferramenta poderosa que ajudará governos e empresas a economizar
dinheiro, proteger os recursos e garantir que mais pessoas consigam o alimento
que necessitam”, acrescentou.
# O
PNUMA destacou ainda que o impulso internacional para conter a perda de
alimentos está crescendo com o compromisso de governos e empresas.
# No
entanto, muitos ainda não sabem quanta comida é perdida ou desperdiçada ou onde
isso ocorre dentro de suas fronteiras, de suas operações ou cadeias de
fornecimento. Além disso, a definição de perda e desperdício de alimentos varia
muito, e sem uma contagem consistente e uma estrutura de informação, é difícil
a comparação dos dados e o desenvolvimento de estratégias eficazes.
# O
novo padrão também irá ajudar a reduzir a perda de comida e o desperdício dentro
do setor privado.
Em 2015, o Fórum de Bons Consumidores, que representa mais de 400 dos maiores varejistas do mundo e fabricantes de 70 países, aprovou uma resolução para que seus membros reduzam o desperdício de alimentos em suas operações em 50 % até 2025, usando o padrão de medição. (ecodebate)
Em 2015, o Fórum de Bons Consumidores, que representa mais de 400 dos maiores varejistas do mundo e fabricantes de 70 países, aprovou uma resolução para que seus membros reduzam o desperdício de alimentos em suas operações em 50 % até 2025, usando o padrão de medição. (ecodebate)
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