domingo, 9 de abril de 2017

El Niño deve trazer período úmido ruim para reservatórios

Chuvas no Norte do Nordeste devem afetar geração eólica da região.
Um El Niño moderado vai fazer com que o período úmido seja extremamente severo com os reservatórios das hidrelétricas. Mesmo com um volume de chuva, os meses de novembro e dezembro serão problemáticos, com afluências irregulares fora das cabeceiras. De acordo com Patrícia Madeira, diretora do Climatempo, as chuvas em outubro terão um desempenho positivo, o contrário dos meses seguintes. "O maior efeito do El Niño vai ser na entrada do período úmido e na irregularidade da chuva, além de manter as temperaturas mais altas que o normal", avisa ela, que participou em 03/04/17 do Agenda Setorial 2017 - Abastecimento e Preço, realizado no Rio de Janeiro (RJ).
A expectativa é bem diferente do que aconteceu no ano anterior, de hidrologia boas e chuvas fartas no período úmido. Ainda de acordo com a diretora do Climatempo, a previsão dessa vez é que após o período úmido, estaremos "devendo água". Outro aspecto apontado por ela é que de outubro a março, chuvas no Norte da região Nordeste vão prejudicar a geração eólica, com ênfase nos meses de janeiro, fevereiro e março. A alta na temperatura da zona de convergência do Equador traz as chuvas. Em contraponto, os ventos na Bahia, outro polo de geração eólica devem ser bons.
A expectativa é bem diferente do que aconteceu no ano anterior, de hidrologia boas e chuvas fartas no período úmido. Ainda de acordo com a diretora do Climatempo, a previsão dessa vez é que após o período úmido, estaremos "devendo água". Outro aspecto apontado por ela é que de outubro a março, chuvas no Norte da região Nordeste vão prejudicar a geração eólica, com ênfase nos meses de janeiro, fevereiro e março. A alta na temperatura da zona de convergência do Equador traz as chuvas. Em contraponto, os ventos na Bahia, outro polo de geração eólica devem ser bons.
A região Nordeste vai continuar sofrendo os efeitos da seca que já perduram por anos. O El Niño vem castigando a região do rio São Francisco. Açudes de vários estados, como o Ceará, estão com volume abaixo de 20%. "Falta de água é um problema geral no Nordeste e vai continuar durante um bom tempo", avisa. A evolução da previsão do clima vem atraindo os olhares não só do setor elétrico, mas de toda a sociedade. Para Patricia Madeira, com o acerto das previsões, as pessoas começam a acreditar nelas. "Aquela coisa que não dá para prever o dia seguinte, está ficando no passado", observa. (canalenergia)



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