Hidrologia ruim faz MME
acenar com campanha de consumo consciente.
Intenção seria de reduzir
impacto da bandeira vermelha nas tarifas.
O
Ministério de Minas e energia não descarta a adoção de campanhas para
incremento da eficiência energética e consumo consciente devido ao regime
hidrológico ruim que no segundo semestre deverá se acentuar. O ministro de
Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, lembrou que embora não exista chance de
falta de oferta de energia pela hidrologia ruim, haverá um custo adicional pelo
acionamento de térmicas. De acordo com ele, ainda não há nada definido, mas o
tema está em pauta. A criação de grupo de trabalho foi sugerida pelo diretor
geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico na última reunião do Conselho de
Monitoramento do Setor Elétrico. "A ideia era que se pudesse iniciar
campanhas de conscientização para poder diminuir o impacto da bandeira na conta
do consumidor", explicou Coelho Filho, que participou em 10/04/17 do
Seminário Concessões e Investimentos no Brasil: novos rumos, realizado pela
Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (RJ).
Coelho
Filho disse ainda que o MME vem conversando com todos os agentes envolvidos para
uma solução sobre as indenizações de ativos de transmissão enquadrados na lei
12.783/2013. Há ações judiciais por parte de grandes consumidores de energia,
como a Companhia Siderúrgica Nacional e associações do setor. Ele ressaltou que
essas indenizações já estavam previstas pela gestão anterior e que já se sabia
que seriam objeto de tensão. Segundo ele, elas são fundamentais para o fôlego
financeiro da Eletrobras. "Os recursos são importantes para a Eletrobras,
ela não pode abrir mão", avisa.
No
painel, o ministro deixou aberta a possibilidade do estudo de inclusão no
planejamento de térmicas a gás na base, de modo a ter um impacto financeiro
menor que acioná-las apenas quando da seca. Ele questiona o quanto se gera em
um ano de hidrologia ruim com uma térmica inflexível. "Não é melhor tê-la
na base e não precisar acionar na mesma quantidade", indaga. Ele também
frisa que o país caminha para que a partir de 2021 tenha uma oferta de gás
natural que traga autossuficiência. (canalenergia)
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