sexta-feira, 21 de abril de 2017

Hidrologia ruim faz MME fazer campanha de consumo consciente


Hidrologia ruim faz MME acenar com campanha de consumo consciente.
Intenção seria de reduzir impacto da bandeira vermelha nas tarifas.

O Ministério de Minas e energia não descarta a adoção de campanhas para incremento da eficiência energética e consumo consciente devido ao regime hidrológico ruim que no segundo semestre deverá se acentuar. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, lembrou que embora não exista chance de falta de oferta de energia pela hidrologia ruim, haverá um custo adicional pelo acionamento de térmicas. De acordo com ele, ainda não há nada definido, mas o tema está em pauta. A criação de grupo de trabalho foi sugerida pelo diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico na última reunião do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico. "A ideia era que se pudesse iniciar campanhas de conscientização para poder diminuir o impacto da bandeira na conta do consumidor", explicou Coelho Filho, que participou em 10/04/17 do Seminário Concessões e Investimentos no Brasil: novos rumos, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (RJ).
Coelho Filho disse ainda que o MME vem conversando com todos os agentes envolvidos para uma solução sobre as indenizações de ativos de transmissão enquadrados na lei 12.783/2013. Há ações judiciais por parte de grandes consumidores de energia, como a Companhia Siderúrgica Nacional e associações do setor. Ele ressaltou que essas indenizações já estavam previstas pela gestão anterior e que já se sabia que seriam objeto de tensão. Segundo ele, elas são fundamentais para o fôlego financeiro da Eletrobras. "Os recursos são importantes para a Eletrobras, ela não pode abrir mão", avisa.
No painel, o ministro deixou aberta a possibilidade do estudo de inclusão no planejamento de térmicas a gás na base, de modo a ter um impacto financeiro menor que acioná-las apenas quando da seca. Ele questiona o quanto se gera em um ano de hidrologia ruim com uma térmica inflexível. "Não é melhor tê-la na base e não precisar acionar na mesma quantidade", indaga. Ele também frisa que o país caminha para que a partir de 2021 tenha uma oferta de gás natural que traga autossuficiência. (canalenergia)


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