Peixes
diminuem de tamanho à medida que a temperatura do oceano aumenta
Um
dos peixes economicamente mais importantes está diminuindo em peso corporal,
comprimento e tamanho físico total à medida que a temperatura do oceano
aumenta, de acordo com uma nova pesquisa do professor R. Eugene Turner, da LSU
Boyd, publicada na Geo: Geography and Environment. O tamanho médio do corpo do
Brevoortia patronus (Gulf Menhaden) um pequeno peixe pescado nos EUA, das
costas do Maine ao Texas – diminuiu cerca de 15% nos últimos 65 anos.
Menhaden
constituiu cerca de metade da pesca de peixe do Atlântico e do Golfo do México,
num valor estimado em, aproximadamente, US$ 129 milhões em 2013. São espécies
costeiras que se reproduzem no oceano e se mudam para estuários onde os peixes
jovens crescem de um até dois anos de idade. A temperatura da superfície do ar
e do mar na costa atlântica e no Golfo do México aumentou constantemente,
especialmente nos estuários, onde a troca de calor ocorre de forma eficiente
entre o ar e o mar. Os menhaden adultos retornam para o oceano onde são
pescados com redes de cerco.
Menhaden é uma importante fonte de alimento para
aves, focas, baleias e outros animais. Portanto, as consequências do
encolhimento de Menhaden, no tamanho do corpo, se estendem por toda a cadeia
alimentar.
Turner calculou as
mudanças de peso e comprimento desses peixes usando dados coletados pelo
National Marine Fisheries Service. De 1955 a 2008, cerca de 495,000 menhaden do
Atlântico foram coletados pela agência. De 1964 a 2010, foram coletados cerca
de 510 mil menhaden do Golfo do México. Os dados mostram um declínio no peso e
comprimento anual entre os peixes de 3, 4 e 5 anos de idade. Por exemplo, um
peixe de 4 anos capturado em 2010 pesou 11 por cento menos do que um peixe de 4
anos capturado em 1987. (ecodebate)
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