Nova descoberta permitirá reduzir emissões de NOx do
diesel.
Tecnologia
Bosch reduz 90% as emissões de NOx dos diesel.
Em média, os veículos de
teste equipados com a tecnologia avançada não emitem mais do que os 13
miligramas de NOx por quilômetro, o que é muito menos do que os 120 miligramas
que vão ser permitidos após 2020.
A Bosch conseguiu um grande
avanço na tecnologia diesel ao reduzir as emissões de NOx a um décimo do limite
legal permitido. Uma solução que poderá ser a salvação dos motores diesel.
Em média, os veículos de
teste equipados com a tecnologia avançada não emitem mais do que os 13
miligramas de NOx por quilómetro, o que é muito menos do que os 120 miligramas
que vão ser permitidos após 2020. “O diesel tem futuro. Vai continuar a ser
essencial para as soluções de mobilidade”, afirmou o CEO da Bosch, Volkmar
Denner (foto), no decurso da apresentação de resultados do grupo.
A Bosch fechou 2017 com
receitas de 78,1 mil milhões de euros, 6,8% acima dos registos do ano anterior.
A margem bruta EBIT somou 5,3 mil milhões, em ganho de 17% em face a 2016.
Em paralelo com a melhoria de
eficiência dos motores convencionais, o grupo alemão está também a investir nas
áreas da eletromobilidade e da conectividade.
Em 2017, fechou 20 contratos
para produzir sistemas elétricos de powertrain, avaliados em 4 mil milhões de
euros e está a trabalhar com a startup americana Nikola Motor Company e a
empresa chinesa Weichai Power, maior fabricante mundial de motores para
veículos comerciais, para promover o uso de células de combustível em veículos
de produção na China. Além do negócio de componentes, a Bosch vê também um
futuro promissor em serviços web-based, como o recém-lançado system!e, para
melhorar a viabilidade da condução elétrica.
Nenhuma outra empresa oferece
tantas soluções de conectividade no mundo real como a Bosch: além da mobilidade
inteligente, a empresa está ativa em domínios como a Indústria 4.0, a cidade e
a casa inteligente. Até ao momento, a Bosch implementou 170 projetos de IoT
(internet das coisas, focando-se em desafios como o aumento populacional,
a urbanização e a alteração climática. Em 2017, a empresa vendeu
aproximadamente 38 milhões de produtos habilitados para a web, isto é, cerca de
40% a mais que no ano anterior.
A Bosch está também a fazer
um progresso significativo na condução autónoma, crescendo mais rápido que o
mercado que deverá aumentar 20% este ano. Em 2019, a empresa espera gerar 2 mil
milhões de euros em vendas de sistemas de assistência ao condutor. Espera ainda
que as vendas dos sensores de radar e vídeo, por exemplo, aumentem em 40%.
“Mais automatização significa maior complexidade técnica. No futuro, os nossos
clientes vão precisar de soluções completas e não apenas de componentes. Esta é
a outra área em que a nossa especialidade em sistemas é uma vantagem”, explicou
Denner. Cerca de 4 mil engenheiros estão a trabalhar para a Bosch em soluções
para a condução autónoma, mais mil do que em 2016.
A mobilidade conectada é outro mercado no qual a
Bosch espera gerar negócios significativos. O mercado global deverá alcançar os
140 mil milhões de euros em 2022 e espera-se que até 2025 haja mais de 450
milhões de veículos conectados nas estradas em todo o mundo. Neste sentido, a
Bosch entrou no negócio de partilha de boleias através a aquisição da startup
americana Splitting Fares (SPLT). A SPLT e outras 20 prestadoras de serviços de
mobilidade fazem parte da nova divisão de Soluções de Mobilidade Conectada da
Bosch, que inclui ainda o serviço de partilha de e-scooters da COUP. (sapo)
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