Junho de 2018 foi segundo mês mais quente já registrado.
Junho
foi o segundo mês mais quente que há registro a nível global; Organização
Meteorológica Mundial revela que cheias no Japão já provocaram a morte de
mais de 150 pessoas e número deve aumentar.
Calor extremo e chuvas com
efeitos desastrosos marcaram o início do verão no Hemisfério Norte, segundo a
Organização Meteorológica Mundial, OMM.
A agência destaca que o Japão
sofreu as piores inundações e deslizamentos de terra em décadas. Os dados do
governo indicam mais de 150 mortos e o número deverá aumentar. Cerca de 10 mil
casas foram destruídas.
Altas
temperaturas
Em várias partes do mundo,
houve períodos de calor extraordinário com vários recordes de temperatura.
Na cidade de Quriyat, em Omã,
a temperatura mínima do dia de 26 de junho foi 42,6°C. No dia 5 de julho
em Ouargla, na Argélia, a temperatura máxima foi de 5°C. Para a OMM, “é
provável que esta seja a temperatura mais alta já registrada” em terras
argelinas.
Em várias partes do mundo, houve períodos de calor
extraordinário.
No Parque Nacional do Vale da
Morte, na Califórnia, Estados Unidos, os termômetros chegaram a 52° C a 8 de
julho. Este local detém o recorde de maior temperatura do planeta, 56,7°C, em
10 de julho de 1913.
Outras partes da Califórnia
também foram atingidas pelo calor extremo. O centro de Los Angeles estabeleceu
um novo recorde mínimo para julho, com 26,1° C em 7 de julho. Em Chino, a
temperatura atingiu o recorde de 48,9° C.
No Canadá, a OMM afirma que
“uma onda de calor combinada com alta umidade na província de Quebec contribuiu
para dezenas de mortes, especialmente entre os mais vulneráveis e idosos”.
Ao mesmo tempo, partes do
leste do Canadá viram um regresso do clima de inverno, com neve em partes da
Terra Nova e Cabo Breton. A OMM diz que “o clima de inverno no final do ano é
raro, sendo este o primeiro desde 1996”.
Europa
No norte da Europa, continuou
a situação da seca e temperaturas acima do normal. A agência da ONU estima que
atingiram entre 3° e 6° C acima do normal.
A seca no continente europeu
pode ser acompanhada por falta de água, tempestades locais, riscos de incêndios
florestais e perdas na colheita.
Para algumas partes do norte
da Europa, junho foi um dos mais secos e quentes já registrados. Depois de um
mês de junho excepcionalmente quente, a onda de calor no Reino Unido continuou
em julho.
A nível global, junho foi o
segundo mês mais quente desde que há registro e com as temperaturas mais altas
em ano de La Niña.
Clima
Para a OMM, aumentam os episódios de calor
extremo e precipitação como resultado da mudança climática.
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tempo segundo as previsões sazonais?
A agência afirma que, “embora
não seja possível atribuir os eventos extremos individuais de junho e julho às
mudanças climáticas, eles são compatíveis com a tendência geral de longo prazo
pelo aumento das concentrações de gases de efeito estufa”. (news)
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