Últimos
quatro anos foram os mais quentes já registrados e a tendência é que
temperatura continue aumentando ao longo do tempo.
Mudança climática significa
não só seca e calor, como tempestades mais intensas.
Os últimos quatro anos foram
os mais quentes desde o início da Revolução Industrial, por volta de 1850. Isso
contando nosso presente 2018, em que nosso planeta esteve em média 1ºC mais
quente nos primeiros dez meses, de acordo com a Organização Metereológica
Mundial (OMM).
O ano de 2019 não deve ser
diferente. “As concentrações de gases de efeito estufa estão novamente em
níveis recordes e, se a tendência atual continuar, poderemos ver aumentos de
temperatura de 3 a 5°C até o final do século. Se explorarmos todos os recursos
de combustíveis fósseis conhecidos, o aumento da temperatura será
consideravelmente maior ”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.
"Somos a primeira
geração a entender completamente as mudanças climáticas e a última geração a
ser capaz de fazer algo a respeito", disse Taalas. "Não estamos no
caminho certo para controlar os aumentos de temperatura".
O relatório especial do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC) sobre o aquecimento global de 1,5°C
informou que a temperatura média global para o período entre 2006 e 2015 estava
0,86°C acima da linha de base pré-industrial.
O aumento médio acima da
mesma linha de base para o período entre 2009 e 2018 foi de cerca de 0,93°C. Os
últimos cinco anos, de 2014 a 2018, ficaram 1,04°C acima da linha de base
pré-industrial. "Estes são mais do que apenas números", disse a
vice-secretária-geral da OMM, Elena Manaenkova. “Cada fração de um grau de
aquecimento faz diferença na saúde humana e no acesso a alimentos e água doce,
à extinção de animais e plantas, à sobrevivência de recifes de corais e vida
marinha".
Até agora, em 2018, as
temperaturas ficaram, em média, 1°C acima da base pré-industrial, de 1850 a
1900.
“Isso faz diferença na produtividade
econômica, na segurança alimentar e na resiliência de nossa infraestrutura e
cidades. Isso faz diferença na velocidade do derretimento das geleiras e dos
suprimentos de água e no futuro das ilhas baixas e das comunidades costeiras.
Cada fração de grau extra é importante.” (globo)
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