Tendência de aumento no
desmatamento na Amazônia é confirmada pelo Imazon.
Entre agosto de 2018 e junho
de 2019, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgado pelo Imazon,
detectou 3.767 km² de desmatamento na Amazônia Legal, um aumento de 4% em
relação ao período anterior. Desse total, 801 km² foram destruídos em junho de
2019. Pesquisadores do Imazon identificaram 7.177 alertas de desmatamento no
mês.
Amazonas e Pará lideram o
ranking de junho com 30% e 26% do total desmatado, respectivamente, seguido por
Rondônia (19%), Mato Grosso (17%), Acre (5%), Roraima (1%), Tocantins (1%) e
Amapá (1%). Ao comparar o total desmatado em junho de 2019 com o mesmo mês do
ano anterior, há uma redução de 31%. Entretanto, vale ressaltar que o mês de
junho de 2018 apresentou a maior área desmatada já detectada em um único mês na
série histórica do SAD desde 2008. Ou seja, apesar da redução, a Amazônia segue
sob intensa pressão de desmatamento.
Já a degradação florestal,
quando a destruição das florestas ocorre por corte seletivo das árvores ou por
queimadas, somou 49 km², um aumento de 23% em relação ao mesmo mês do ano
passado, quando fechou em 40 km².
De acordo com a geografia do
desmatamento, maior parte do desmatamento (56%) ocorreu em áreas privadas ou
sob algum estágio de posse. O restante foi registrado em Assentamentos (26%),
Unidades de Conservação (13%) e Terras Indígenas (5%).
Confira o infográfico:
(ecodebate)
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