Uma
equipe internacional de pesquisadores liderada pela Universidade de Leeds
revelou pela primeira vez que as florestas amazônicas com maior diversidade
evolutiva são as mais produtivas.
A
equipe usou registros de longo prazo de 90 parcelas como parte da Rede de
Inventário Florestal da Amazônia (RAINFOR) e ForestPlots.net para rastrear a
vida e a produtividade de árvores individuais na região amazônica. Ao combinar
esses registros com os dados da sequência de DNA – que identificaram as
relações evolutivas entre todas as espécies – a equipe conseguiu investigar as
ligações entre a rapidez com que as diferentes florestas crescem e sua
diversidade.
Seu
estudo demonstrou que as parcelas com a maior diversidade evolutiva eram um
terço mais produtivas em comparação com as áreas com a menor diversidade
evolutiva.
A
descoberta sugere que a diversidade evolutiva deve ser uma consideração
importante ao identificar áreas prioritárias para conservação.
A
autora principal do estudo, Fernanda Coelho, da Escola de Geografia de Leeds, disse:
“É importante entender como a biodiversidade afeta a produtividade nas
florestas tropicais é importante porque nos permite entender como as
estratégias de conservação podem ser melhor projetadas para maximizar a
proteção de espécies e os serviços que esses ecossistemas fornecem.
“Nossos
resultados indicam que devemos incluir a história evolutiva nas prioridades de
conservação – porque a função do ecossistema pode ser maior em áreas de onde as
espécies vêm da árvore da vida”.
Igapó
nos arquipélago fluvial das Anavilhanas, no Rio Negro.
Diversidade
de árvores é 3 vezes maior do que se pensava nas áreas úmidas da Amazônia.
(ecodebate)
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