Documento
foi enviado às principais autoridades, como o Presidente Jair Bolsonaro,
vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros da Agricultura, Meio Ambiente,
Economia, líderes e parlamentares da Câmara e do Senado Federal e também as embaixadas
e o Parlamento Europeu.
O desmatamento está colocando em xeque o
desenvolvimento do Brasil – e não só por conta das repetidas ressalvas que vêm
de governos, investidores, importadores e varejistas internacionais.
Por
isso, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento que reúne
mais de 200 representantes do agronegócio, terceiro setor e academia, apresenta
ao governo seis medidas que podem reduzir imediata e permanentemente o
desmatamento, especialmente na Amazônia Legal.
As
seis ações sugeridas pela Coalizão foram enviadas ao Presidente Jair Bolsonaro,
vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, e também
aos ministros da Agricultura, Meio Ambiente, Economia, bem como aos líderes e
parlamentares da Câmara e do Senado Federal.
“O desmatamento descontrolado da Amazônia é um dos maiores riscos à
economia brasileira atualmente porque nosso país é altamente dependente do
regime de chuvas que a floresta proporciona tanto para o agronegócio, como para
o fornecimento de energia elétrica e o abastecimento de água nas cidades e para
as indústrias”, alerta André Guimarães, co-facilitador da Coalizão Brasil e
Diretor-Executivo do IPAM. “O agronegócio sério e responsável corre o
risco de ser penalizado em suas exportações se o país não combater os crimes
ambientais na Amazônia”, adverte Marcello Brito, também co-facilitador da
Coalizão Brasil e Presidente do Conselho Diretor da ABAG. “Não podemos perder
mais tempo com antagonismos que impedem que o país avance. Existem caminhos
práticos e factíveis de enfrentar o problema e é nas soluções que precisamos
nos concentrar agora”, completa.
Uma das preocupações dos membros da Coalizão Brasil foi propor soluções que ataquem as causas do desmatamento, possam ser implementadas imediatamente e que proporcionem resultados permanentes. Ou seja, não se trata apenas de fiscalizar e punir, mas de criar um ambiente hostil aos criminosos que estão destruindo a floresta, sem gerar riqueza ou inserção social das populações locais e manchando a imagem do agronegócio. Além de apresentar as propostas, a Coalizão Brasil coloca-se inteiramente à disposição do Governo, seja para prover informações, ajudar nas articulações com diferentes setores, ou outro tipo de apoio que possa acelerar a solução deste grave cenário.
Vista aérea de área desmatada na floresta amazônica – 21/08/2020
Apesar de queda em julho, desmatamento na Amazônia sobe em 12
meses.
Ações para a queda rápida do desmatamento:
• Ação nº 1: Retomada e intensificação da fiscalização, com
rápida e exemplar responsabilização pelos ilícitos ambientais identificados.
• Ação nº 2: Suspensão dos registros do Cadastro Ambiental
Rural (CAR) que incidem sobre florestas públicas e responsabilização por
eventuais desmatamentos ilegais.
• Ação nº 3: Destinação de 10 milhões de hectares à proteção e
uso sustentável.
• Ação nº 4: Concessão de financiamentos sob critérios
socioambientais.
• Ação nº 5: Total transparência e eficiência às autorizações
de supressão da vegetação.
• Ação nº 6: Suspensão de todos os processos de regularização fundiária de imóveis com desmatamento após julho de 2008. (ecodebate)
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