Em relação à questão pluviométrica, há a evaporação proveniente do Atlântico, e no caso do noroeste brasileiro a imensa evapotranspiração da floresta amazônica (que forma os chamados “rios voadores”), que contribui para a agro economia em quase todo o país, sobretudo no centro-oeste, onde a importância do agronegócio é fundamental (devido , obviamente, ao afastamento do oceano Atlântico e à barreira natural que formam os Andes, lembrando que, devido à corrente de Humboldt, grande parte da costa dos países sul americanos virados para o oceano Pacífico é extremamente árida).
Brasil, celeiro do mundo.
Com as sombrias perspectivas do aquecimento global retro alimentante e o desmatamento da amazônia, o Brasil poderá, a médio prazo, perder esse título de “celeiro do mundo”. Com o degelo do permafrost das imensas áreas do Canadá e Rússia, haverá liberação em massa de metano, gás com alto potencial de efeito estufa (daí a retro alimentação). Do ponto de vista positivo, essas ricas terras da taiga siberiana e das áreas do Canadá, que estarão degeladas, se tornaram, essas sim, o “novo celeiro do mundo”. Ou seja, o Brasil caminhará para uma quase semi desertificação e empobrecimento pluviométrico, e o maciço plantio de grãos “migrará” para as imensamente extensas terras do Canadá e Rússia.
Até quando o Brasil continuará a ser o celeiro do mundo?
Concluindo: desmatando a Amazônia, cessam a evapotranspiração do oeste da sul América, que tende à se desertificar e perder o potencial agro econômico. O novo “celeiro do mundo” se deslocará para Canadá e Rússia. (ecodebate)
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