Bunge reitera objetivo de
acabar com o desmatamento em suas cadeias de fornecimento até 2025.
A norte-americana Bunge, uma
das maiores empresas de agronegócios do mundo, reforçou ontem o objetivo de
acabar com o desmatamento em toda a sua cadeia de fornecimento até 2025. Em
relatório de atividades de 2020, a empresa disse que a moratória da soja na
Amazônia – acordos estabelecidos há mais de uma década no qual tradings se
comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas do bioma – continua a ser
determinante para a redução da área associada ao desmatamento em sua cadeia.
A Bunge monitora mais de 8
mil propriedades no Cerrado brasileiro. Somadas, essas fazendas chegam a 11,6
milhões de hectares.
Em meio à safra recorde,
Bunge quer eliminar desmatamento no Cerrado.
Segundo a Bunge, 48,7 mil
hectares de áreas relacionadas a desmatamento foram associados à empresa em
2015, número que foi reduzido drasticamente após a adesão da empresa à
moratória da soja. A Bunge também disse que avançou em projetos que combatem o
desmatamento no Cerrado.
Alguns produtos de fabricação
da Bunge.
“A maioria do risco absoluto
de desmatamento da Bunge, cerca de 95%, está concentrado no Cerrado”, disse a
empresa, no relatório. O Cerrado representa 43,6% do volume de grãos negociado
pela Bunge no Brasil. (biodieselbr)
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