• Número de alertas de desmatamento da
Amazônia foi o maior para o mês de outubro/2021 em cinco anos
• Dados foram divulgados pelo Instituto
de Pesquisas Espaciais (INPE)
• De acordo com o órgão, a área sob
risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica
O
número de alertas de desmatamento da floresta Amazônica foi o maior para o mês
de outubro em cinco anos, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).
Dados
divulgados pelo instituto mostram ainda que houve uma alta de 5% na comparação
com outubro de 2020.
De
acordo com o órgão, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série
histórica.
Os
números foram calculados com base na área conhecida como Amazônia Legal,
formada pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins, além de uma parte do Maranhão.
Os
alertas do INPE são divulgados a partir dos sinais de mudanças da cobertura
vegetal nas áreas desmatadas ou em processo de degradação.
Em seu discurso na conferência climática, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, defendeu o governo federal.
Os alertas do INPE são divulgados a partir dos sinais de mudanças da cobertura vegetal nas áreas desmatadas ou em processo de degradação.
"Para
conter o desmatamento ilegal na Amazônia, o governo federal dobrou os recursos
destinados às agências ambientais federais e promoveu abertura de concursos
para 739 novos agentes ambientais", disse.
A
delegação brasileira vinha sendo criticada por ativistas climáticos por não
divulgar o Prodes, dado oficial do desmatamento, também medido pelo INPE. Com
base em números de agosto de um ano a julho do ano seguinte, ele costuma estar
disponível no começo de novembro.
A falta de controle no corte ilegal da floresta pode prejudicar as negociações feitas na conferência climática pelo Itamaraty, que foi elogiado por adotar uma posição mais flexível e procurar consensos que permitissem concluir a regulamentação do Acordo de Paris.
"As emissões acontecem no chão da floresta, não nas plenárias de Glasgow", afirmou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. "E o chão da floresta está nos dizendo que este governo não tem a menor intenção de cumprir os compromissos que assinou na COP26". (yahoo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário