quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Desmatamento da Amazônia em outubro/21 é o maior em 5 anos

Dados divulgados pelo instituto mostram ainda que houve uma alta de 5% na comparação com outubro de 2020.

• Número de alertas de desmatamento da Amazônia foi o maior para o mês de outubro/2021 em cinco anos

• Dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)

• De acordo com o órgão, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica

O número de alertas de desmatamento da floresta Amazônica foi o maior para o mês de outubro em cinco anos, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).

Dados divulgados pelo instituto mostram ainda que houve uma alta de 5% na comparação com outubro de 2020.

De acordo com o órgão, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica.

Os números foram calculados com base na área conhecida como Amazônia Legal, formada pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de uma parte do Maranhão.

Os alertas do INPE são divulgados a partir dos sinais de mudanças da cobertura vegetal nas áreas desmatadas ou em processo de degradação.

Em seu discurso na conferência climática, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, defendeu o governo federal.

Os alertas do INPE são divulgados a partir dos sinais de mudanças da cobertura vegetal nas áreas desmatadas ou em processo de degradação.

"Para conter o desmatamento ilegal na Amazônia, o governo federal dobrou os recursos destinados às agências ambientais federais e promoveu abertura de concursos para 739 novos agentes ambientais", disse.

A delegação brasileira vinha sendo criticada por ativistas climáticos por não divulgar o Prodes, dado oficial do desmatamento, também medido pelo INPE. Com base em números de agosto de um ano a julho do ano seguinte, ele costuma estar disponível no começo de novembro.

A falta de controle no corte ilegal da floresta pode prejudicar as negociações feitas na conferência climática pelo Itamaraty, que foi elogiado por adotar uma posição mais flexível e procurar consensos que permitissem concluir a regulamentação do Acordo de Paris.

"As emissões acontecem no chão da floresta, não nas plenárias de Glasgow", afirmou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. "E o chão da floresta está nos dizendo que este governo não tem a menor intenção de cumprir os compromissos que assinou na COP26". (yahoo)

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