Este
fenômeno traz também chuvas de grande precipitação em pouco tempo, o que causa
enchentes, alagamentos, deslizamentos e uma série de efeitos trágicos.
As
causas destes problemas são pioradas pela poluição gerada por combustíveis
fósseis e a derrubada de matas e florestas, estas últimas ocasionando a seca
das nascentes de água.
Os
reservatórios destinados a água tratada e os de hidrelétricas estão há alguns
anos sempre abaixo de sua capacidade e houve até aproveitamento por meio de
bombeamento do seu nível morto. Algumas hidrelétricas já pararam de produzir
energia por falta de água, mas elas têm que manter vazão mínima, e estarão
quase todas na situação de produção abaixo de sua capacidade no prazo de um
ano.
A
redução na vazão de rios já provocou diversos casos de salinização de foz de
rios, com problemas para a população, além de provocar todo um conjunto de
falta de emprego e diminuição de produção para quem necessita de água. Também
já estamos tendo conflitos envolvendo água.
Pequenos produtores rurais em conjunto com a população de cidades contestam a retirada de água de rios para irrigação de plantações de grandes produtores rurais. Pequenos conflitos envolvendo pessoas e empresas, que retiram água do subsolo e dos rios, já ocorreram também, tanto entre estados, quanto em municípios. O caso mais recente ocorreu em decorrência de quem regularia a vazão do Rio Paraíba do Sul.
Escassez de água na Terra vai gerar conflitos.
Onde
a escassez de água já provoca guerras no mundo (e quais as áreas sob risco
iminente).
Todo
este embate em torno da água afetam diferentes setores no país. O transporte
fluvial que fica prejudicado, as cidades enfrentam racionamento de água
potável, a qualidade da água como um todo segue piorando porque a diminuição de
chuvas não é acompanhada por uma redução de lançamento esgotos e lixo, ao
contrário, este ponto se agrava, mas não se vislumbra nenhuma ação nem dos
Governos nem da Sociedade para estes graves problemas.
A
irrigação deve ser modernizada para que se economize água. Uma ação efetiva nas
bacias hidrográficas, deveria contemplar as Agências Governamentais como ANA,
ANEEL, e Antaq, além do IBAMA, EMBRAPA e outros órgãos federais, o Operador
Nacional do Sistema Elétrico/ONS, além dos órgãos estaduais e municipais que
tratam de água, agricultura, meio ambiente, irrigação, saúde e saneamento. Ou
seja, todos os órgãos dos Governos direta ou indiretamente envolvidos, além da
Sociedade como um todo, tem que participar de um esforço para termos água num
mínimo necessário para que todos possam sobreviver.
Deve ser lembrado que em bacias hidrográficas atualmente, as cidades à jusante captam na verdade esgotos das cidades à montante, para tratar e distribuir para a população, revertendo em esgoto que é lançando sem tratamento adequado no mesmo rio, que fará com outra cidade à jusante capte a água para uso humano e assim sucessivamente.
Escassez de água na África.
Exemplo
como a água que é tratada para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que
trata água que vem do Rio Paraíba do Sul, as margens das quais poucas cidades
tratam esgoto, agravada pelos afluentes do Rio Guandu que vêm de regiões onde o
esgoto é lançado in-natura nos mesmos. Ou seja, já se usa na prática em larga
escala a água de reuso, por que então não alargarmos este conceito para as
cidades? Fica a sugestão. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário