“No
universo existem bilhões de galáxias. Em nossa galáxia existem bilhões de
planetas. Mas, existe apenas um PLANETA TERRA. DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE,
2022. O Evento deste ano terá novamente a Suécia como anfitriã e o tema “Uma só
terra/Um só Planeta”, é o mesmo que embasou a primeira Conferência do Meio
ambiente e Desenvolvimento em 1972, tem como foco a vida sustentável em
harmonia com a natureza. Celebre conosco”. Esta é a chamada que a Agência do
Meio Ambiente e desenvolvimento da ONU (UNEP) divulgou recentemente, para
chamar a atenção e despertar a consciência ambientalista e ecológica em todos
os países, inclusive no Brasil.
Estamos
às vésperas de comemorar mais um DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, criado no
contexto da primeira Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e
desenvolvimento humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, entre os
dias 05 e 16 de Junho de 1972, considerada um marco histórico e simbólico no
despertar da consciência ambiental mundial quanto à importância de buscar um
ponto de equilíbrio entre desenvolvimento, crescimento econômico e a
necessidade, cada vez mais urgente, de preservar os recursos naturais não
renováveis, para que, também as próximas gerações possam sobreviver em um
planeta menos doente, pois como as relações entre os seres humanos e a natureza
vem acontecendo, com certeza estamos colocando em risco todas as formas da
vida, inclusive da vida humana neste planeta, que é único, é a “nossa Casa
Comum”, como bem diz o Papa Francisco e onde, “tudo está interligado”; razões
mais do que suficientes para cuidarmos melhor do planeta terra.
O
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, comemorado em 05/06/2022; marca também 50 anos da realização daquela primeira conferência, quando
representantes de 113 países discutiram, refletiram e deliberaram, sob a
coordenação e orientação da ONU a respeito dos rumos do desenvolvimento e
crescimento econômico e suas relações com o maio ambiente.
Fruto
daquela conferência também cabe uma referência de que em 1987 foi elaborado um
estudo importante e do qual resultou o relatório da Comissão Brundtland
intitulado “Nosso Futuro Comum”, demonstrando, sobejamente que, se os países
não mudassem radicalmente a forma predatória e inconsequente como estavam
promovendo o desenvolvimento e o crescimento econômico, com certeza as
consequências seriam extremamente danosas não apenas para o Planeta Terra, em
si, mas também para todos os seus habitantes, em todos os países,
principalmente para a população dos países subdesenvolvidos ou mesmo
intermediários, ou em “vias de desenvolvimento”, como se encontravam naquela
época o Brasil, a China, a Índia e diversos outros.
Muita
coisa mudou desde 1972, um enorme progresso material, crescimento da população
mundial, uma revolução científica e tecnológica que alterou profundamente as
relações de produção e de trabalho, crescimento do PIB bem acima do crescimento
demográfico e, também, uma maior destruição dos recursos naturais, extinção de
milhões de espécies vegetais e animais, destruição acelerada da biodiversidade
e dos biomas ao redor do mundo, aumento sem paralelo da poluição, do
aquecimento global e tantas outras mazelas socioambientais.
Apenas para refletirmos sobre o que aconteceu no mundo nesses últimos 50 anos. Em 1972 o PIB mundial era de aproximadamente US$ 3,8 trilhões e em 2022 deve chegar a US$95,0 trilhões, um aumento de 25 vezes.
A População total mundial cresceu de 3,8 bilhões em 1972, para 7,8 bilhões em 2022; aumento de 2,1 vezes; todavia a urbanização avançou aceleradamente e continua neste mesmo ritmo, passando de 1,4 bilhão em 2972 (37% do total de então), para 4,7 bilhões em 2022 (60% vivendo nas cidades), indicando um aumento de 3,3 vezes.
A
renda per capita mundial, que não reflete a elevada concentração de renda nos
extratos superiores (10% da camada situada no topo da pirâmide social), cresceu
de US$990,00 para US$12,2 mil, um
crescimento de 12,3 vezes.
Aliado
a esses fatores demográficos e econômicos, temos que considerar também o consumismo
e o desperdício dos bens produzidos pela economia mundial que, juntamente pela
ganância de lucros imediatos, de curtos e médios prazos, não respeitam os
limites da exploração recursos naturais renováveis e principalmente dos não
renováveis, razões maiores da degradação ambiental e destruição do planeta.
Antes
mesmo a realização da primeira Conferência Mundial sobre o meio ambiente e
desenvolvimento realizada em Estocolmo, veio a público outro relatório que
causou um grande impacto tanto nos meios governamentais quanto no meio
intelectual e nos meios de comunicação de massa, porquanto questionava a forma
como o processo de desenvolvimento dos países acontecia há séculos e
demonstrando, diferente do que se pensava, que os recursos naturais não são infinitos,
mas sim havia uma capacidade máxima, a partir da qual o mundo, ou seja, os
modelos de crescimento econômico e a geração de bens e serviços estariam destruindo o planeta.
Este
foi o Relatório produzido pelo Clube de Roma, em 1966, intitulado “Os limites
do crescimento” que, de acordo com artigo de Júlia Ignácio, “O relatório foi
marcado como um dos primeiros estudos científicos a respeito da preservação
ambiental, e que relacionava quatro grandes questões que deveriam ser
solucionadas para que se alcançasse a sustentabilidade: o controle do
crescimento populacional, o controle do crescimento industrial, a insuficiência
da produção de alimentos, e o esgotamento dos recursos naturais.
Assim,
a ideia de preservar o meio ambiente ganhou, aos poucos, força e os problemas
ambientais ganharam atenção mundial, intensificando o movimento ecologista. Mas
vale lembrar que até a década de 70 a proteção ambiental era praticamente
inexistente. “O meio ambiente era visto como um instrumento a disposição de
desejos antropocêntricos, ou seja, somente para satisfação das necessidades e
dos interesses humanos”.
O
Relatório final daquela primeira Conferência do meio ambiente e desenvolvimento
humano, realizada em Estocolmo em 1972, contendo 81 páginas, é um documento que
devemos ler e reler para entender a caminhada que o mundo tem feito nesses 50
anos de luta ambientalista e um despertar (ainda bem tímido) quanto aos riscos
que estamos correndo, diante das graves ameaças e da crise socioambiental, sem
paralelo, que estamos presenciando e sendo vítimas de suas consequências.
A
primeira parte do relatório contém as ações tomadas pela Conferência, a
Declaração de Estocolmo e uma proposta de um Plano de Ação para o
desenvolvimento humano e meio ambiente, incluindo uma série de recomendações
gerais, a nível mundial e, também, sugestões para que os governos nacionais (e
ai também fossem incluídas ações aos níveis regionais/provinciais e
local/municipais) e diversas outras resoluções, como a aprovação de um dia
especial, voltado para despertar a consciência Ambiental/ecológica em nível
mundial, a ser comemorado, todos os anos, em 05 de Junho, denominado de DIA
MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE e a criação de um organismo global para gerenciar as
questões ambientais, que acabou sendo a UNEP (Agência Especializada da ONU para
questões de meio ambiente e desenvolvimento).
Foi
também aprovada a decisão de ser realizada uma Segunda Conferência Mundial para
que pudesse ser feito um balanço das ações que cada país tivesse realizado ou
estivesse realizando para atender ao um
processo de desenvolvimento, menos predatório e destruidor dos recursos
naturais e que respeitasse os limites da natureza, possibilitando melhor
qualidade de vida para todos os habitantes do planeta.
Esta
segunda Conferência acabou sendo realizada no Rio de Janeiro, em 1992,
denominada ECO-92, comemorando os 20 anos da Conferência de Estocolmo, da qual
resultaram várias análises e recomendações. Foi na ECO-92 que o conceito de
Sustentabilidade Ambiental foi firmado, dando um rumo, um norte `as relações do
homem (humanidade) com o meio ambiente, como mecanismo para que os modelos de crescimento econômico pudessem reduzir a
dependência mundial dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural)
estimulando sua substituição por energias de fontes limpas e renováveis (com
destaque para a energia solar, eólica e a bioenergia).
Os
principais problemas detectados, discutidos e analisados na Conferência de
Estocolmo e que hoje (2022) continuam gerando preocupação e sofrimento/mortes em
todos os países ainda estão bem presentes e são percebidos nos dias atuais.
Entre
tais problemas, decorrentes da forma predatória e até mesmo criminosa como os
modelos de crescimento econômico estão embasados, podemos destacar: o
aquecimento global, as mudanças climáticas, o aumento de desastres naturais
produzidos pela ação humana, o aumento vertiginoso de resíduos sólidos/lixo, a
poluição do ar, do solo e das águas, com destaque para a poluição dos mares e
oceanos, o desmatamento e as queimadas, principalmente das florestas tropicais
e também diversos outros biomas; a degradação acelerada de ecossistemas, a
desertificação, a erosão, o uso massivo e abusivo de agrotóxicos, pesticidas,
herbicidas, o surgimento e uso destruidor dos plásticos; a falta de saneamento
básico que afeta tanto o meio ambiente quanto tornam a vida da maioria da
população do planeta extremamente insuportável e longe da dignidade que todos
os seres humanos devem ter ou desfrutar.
A Conferência da Estocolmo aprovou em seu último dia de reunião, 16 de junho de 1972, uma DECLARAÇÃO, contendo 21 princípios, que, se tivessem sido seguidos nesse meio século que nos separam da mesma, com certeza, boa parte dos problemas e desafios socioambientais que ainda estamos enfrentando, já teriam sido equacionados e não fariam tantas vítimas nos dias de hoje.
Vejamos alguns desses princípios da DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO:
1. Os seres humanos tem o direito à Liberdade, igualdade e adequada qualidade de vida em um meio ambiente que lhes
permitam ter uma vida com dignidade e bem-estar e ter a solene responsabilidade
de proteger e melhorar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
Neste sentido, políticas públicas que promovem apartheid, segregação racial,
discriminação, colonialismo, outras formas de opressão e dominação estrangeira
devem ser condenadas e eliminadas.
2. Os recursos naturais da terra, incluindo o
ar, a água, a terra, a flora e a flora e, especialmente áreas especiais dos
ecossistemas naturais, devem ser protegidas, preservadas para o benefício das
presentes e futuras gerações, através de um correto planejamento e gestão
apropriados.
3. A capacidade da terra para produzir
recursos naturais vitais e renováveis deve ser preservada sempre e onde for
possível restaurada e melhorada.
4. O homem tem uma responsabilidade especial
em preservar e bem administrar a herança representada pela vida selvagem e seus
“habitat”, principalmente as espécies em perigo de extinção e, assim, devem ser
incluídas e merecer atenção nos sistemas de planejamento do desenvolvimento
econômico nacional.
5. Os recursos naturais não renováveis da
terra, que pertencem à humanidade como um todo, devem ser utilizados de
maneira racional e não predatória, contra o perigo de sua exaustão, para
garantir os benefícios de seu emprego para toda a humanidade.
6. A produção e lançamento de gases tóxicos e
outras substâncias que provocam aquecimento global que excedam a capacidade do
meio ambiente de absorvê-las e que causam problemas para a humanidade, devem
ser controlados para evitar que suas consequências sejam irreversíveis às populações e aos biomas. A justa luta das populações de todos os países contra
todas as formas de poluição deve ser apoiada por todos os governos nacionais e
entidades internacionais e nacionais.
7. Todos os países devem tomar todas as medidas possíveis e cabíveis para prevenir e reduzir a poluição dos oceanos/mares, livrando-os de substâncias que criem efeitos adversos para a saúde humana, provoquem danos à vida marinha.
Diversos outros princípios de suma importância então aprovados na Conferência de Estocolmo deixam de ser mencionados para não alongar demasiadamente esta reflexão, sugere-se aos leitores que consultem este e outros documentos para melhor avaliar a evolução e gravidade das questões socioambientais nas últimas cinco décadas.
Após
a ECO-92, diversas outras iniciativas foram tomadas pela ONU visando colocar a
agenda socioambiental no contexto do desenvolvimento, do crescimento mundial e
dos direitos humanos, incluindo o meio ambiente saudável como um direito humano
a ser respeitado.
Dentre
essas iniciativas podemos mencionar a Conferência do Meio Ambiente e
Desenvolvimento, a chamada Rio + 20, realizada em 2012, novamente no Rio de
Janeiro, que, também, `a semelhança da Conferência de Estocolmo quanto da
ECO-92 produziu uma séria de reflexões, recomendações e princípios que deveriam
nortear os governos nacionais, incluindo na definição de suas políticas
públicas.
Antes,
porém, da RIO +20, a ONU aprovou em Assembleia Geral um conjunto de princípios
denominados de OBJETIVOS DO MILÊNIO, que deveriam vigorar por 15 anos, do ano
2000 até 2015; quando, foram substituídos pelos OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL, tendo o ano de 2030 como referência temporal, a chamada AGENDA
2030, em pleno vigor.
Neste
meio tempo, ou seja, nesses 50 anos da Conferência de Estocolmo até os dias
atuais, diversos outros eventos foram capitaneados pela ONU incluindo as
Conferências do Clima que se realizam anualmente, os protocolos da Kyoto e de
Paris, A Carta da Terra; Conferências especiais, das quais derivaram as
chamadas décadas, como: sobre os mares, sobre as florestas, sobre o solo, sobre
a recuperação dos ecossistemas degradados; sobre direitos e proteção dos povos
tradicionais e seus territórios; sobre a proteção da biodiversidade e outros
mais.
É
Importante também que seja mencionado que ao lado de um grande esforço e
progresso que tem ocorrido neste meio século que nos separa da Conferência de
Estocolmo, também tem ocorrido elevados níveis de degradação Ambiental, ao lado
de certa hipocrisia oficial de governos nacionais que, ao mesmo tempo em que
pregam o fortalecimento de uma ECONOMIA VERDE, propugnam pela SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL, continuam permitindo que seus modelos e sistemas econômicos
continuem com suas práticas predatórias, incluindo imensos recursos públicos na
forma de subsídios que contribuem para tais
praticas que destroem a biodiversidade e degradam o meio ambiente.
Em
2009 em reunião do G20 foi aprovada uma resolução, também firmada pelo Brasil,
no sentido de que para combater as mudanças climáticas, o aquecimento global e
outras consequências sobre o meio ambiente, era fundamental reduzir,
paulatinamente, até extinguir totalmente, os subsídios aos combustíveis
fósseis, que na verdade é um incentivo `a destruição do meio ambiente e do
planeta.
No
entanto, isto não tem se verificado e a tendência, diante da crise atual que
afeta drasticamente os preços dos combustíveis no mundo todo, é que tais
subsídios diretos e indiretos sejam ampliados, prejudicando, ainda mais o meio
ambiente.
Neste
sentido podemos destacar os subsídios com recursos públicos dos diversos
países, que, a nível mundial atingem trilhões de dólares a cada ano. Relatório do
FMI de 26/10/2021, destaca que “os subsídios apenas aos combustíveis fósseis
(Carvão, petróleo e gás natural) em 2020 atingiram US$ 5,9 trilhões em 2020, ou
seja, aproximadamente US$11 milhões por minuto”.
O
mesmo acontece com países da União Europeia, que em 2020 também gastaram €$ 137
bilhões em subsídios aos combustíveis fósseis, apesar de terem avançado
consideravelmente no uso das fontes alternativas de energia.
Todos
os países, principalmente, os integrantes do G20, incluindo o Brasil continuam
subsidiando o uso de combustíveis fósseis e seus sistemas de produção
agropecuária, industrial e comercial. Isto significa que estão gastando
recursos públicos oriundos de impostos, taxas e contribuições para ajudarem a
destruir e degradar o meio ambiente e o planeta terra.
O
Brasil também tem participado desta corrida maluca, oferecendo generosos
subsídios à produção e consumo de combustíveis fósseis e seus derivados. Entre
2013 até 2017 esses subsídios em nosso país atingiram R$373 bilhões,
média anual de R$74,4 bilhões. Em 2018 este valor foi de R$68,0
bilhões, dando um salto em 2019, com início do Governo Bolsonaro para R$99,39
bilhões, e mais outro salto em 2020, quando atingiu R$123,9 bilhões, podendo esperar que para os anos de 2021 e 2021 o total anual desses
subsídios cheguem a mais de R$130 bilhões. Em dez anos, de 2013 até ano de
2022, final do atual governo, o Brasil terá gasto a importância de R$923,3
bilhões em subsídios às fontes de combustíveis fósseis, que estão
aumentando os gases de efeito estufa na atmosfera, provocando aquecimento
global e mudanças climáticas e seus efeitos nefastos para o país e para o
mundo.
Vale
dizer que esta importância é mais do que 230 vezes o orçamento do Ministério do
meio ambiente para o mesmo período, se somarmos esses subsídios aos demais que
favorecem diversos setores da economia que também contribuem para a degradação
ambiental, a poluição, a destruição da biodiversidade e seus efeitos negativos
para o Brasil e o planeta, chegamos à triste conclusão que nossos impostos em
vez de estarem sendo destinados para preservar e melhor cuidar do meio ambiente
no país e no planeta estão sendo utilizados para a degradação Ambiental, destruição
e a morte.
Outros
subsídios como para importações e exportações, para agricultura, pecuária e
exploração de madeiras e minérios, subsídios a diversos setores econômicos,
incluindo renúncia fiscal, sonegação tolerada, crimes ambientais praticados sob
a leniência e omissão de organismos de controle e fiscalização, cada vez mais
sucateados como acontece no atual governo federal e estaduais, continuam
representando verdadeiros atentados contra o meio ambiente e provocam danos
humanos irreparáveis.
Cabe
também uma referência especial à publicação da Encíclica LAUDATO SI, pelo Papa
Francisco em Maio de 2015, representando o engajamento mais formal e decisivo
por parte da Igreja quanto às preocupações com as questões socioambientais,
que estão se agravando a cada ano, no contexto do que o Sumo Pontífice denomina
de ECOLOGIA INTEGRAL.
Todavia,
neste DIA MUNDIAL de 2022, presenciaremos inúmeros discursos demagógicos e
ações pontuais, de marketing que nada significam ante a destruição implacável
que estamos assistindo em nosso Brasil.
Diante
disso, entendo também que as comemorações deste DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE em
2022, deveriam ser uma ótima oportunidade para que governos nacionais,
regionais, estaduais e locais, bem como a população em geral e, principalmente
o empresariado dos diversos setores econômicos, atentassem para a importância
da produção e do consumo consciente e sustentável, combatendo o consumismo, o
desperdício e substituindo de forma definitiva o uso de combustíveis fósseis
por combustíveis oriundos de fontes limpas e renováveis e, também, introduzindo
novos paradigmas tanto nas relações de trabalho e produção quanto nas relações
da humanidade com a natureza, estimulando, a reciclagem, a economia solidária,
a economia circular. Só assim, cuidaremos melhor de NOSSA CASA COMUM.
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