Brasil, Amazônia e a COP27
A COP27 (Conferência das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) de 2022 começa amanhã e o Brasil vai
estar no centro das discussões.
O Desmatamento na Amazônia é
uma preocupação global em um cenário no qual a única certeza é a necessidade de
cooperação e nós temos papel de protagonista nessa pauta.
As emissões de gases do
efeito estufa do Brasil tiveram em 2021 sua maior alta em 19 anos. Esse (des)
avanço é justificado principalmente pelas taxas recordes de desmatamento na
Amazônia.
No passado, o Brasil emitiu
2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2, conforme dados do
Observatório do Clima. O volume representa 3% de todas as emissões do planeta,
atrás apenas de China, EUA, Índia e Rússia. Foi o quarto ano consecutivo que o
número aumentou, algo inédito desde que a série histórica começou, em 1990.
O desmatamento é o principal calcanhar de Aquiles do Brasil e é o tema que o país vai precisar dar explicações na COP27, uma vez que não cumpriu os compromissos que havia assumido.
Capacidade para captura de CO2 deve aumentar seis vezes até 2030
A COP27 pode ser o grande
ponto de virada para o Brasil e exigirá cooperação em todas as etapas para
alcançar o compromisso de mitigar 50% de suas emissões de gases de efeito
estufa até 2030, com medidas e ações efetivas, dentre as quais:
- Reduzir o desmatamento
ilegal a partir de 2022, em 15% por ano até 2024, 40% em 2025, e 50%, em 2027,
até zerar em 2028;
- Restaurar e reflorestar 18
milhões de hectares de florestas, para múltiplos usos, até 2030;
- Alcançar uma participação
estimada entre 45% e 50% de energias renováveis na composição da matriz
energética em 2030 e seguir expandido.
As energias renováveis são de fato um caminho transformador que tem ganhado cada vez mais força por serem altamente competitivas e mais baratas do que as fontes poluentes.
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