De acordo com o levantamento, 61% dos brasileiros acreditam que
terão que deixar suas casas nos próximos 25 anos por conta destas alterações no
clima, o que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking geral, atrás apenas da
Turquia (68%) e à frente da Índia (57%).
A média global é de 38% e os países com as menores percepções
sobre a possibilidade de deslocamento são Holanda (19%), Alemanha (19%) e
Suécia (21%).
Impacto severo das mudanças climáticas
No mundo todo, 57% das pessoas entrevistadas afirmaram que as
mudanças climáticas já têm um efeito severo nas regiões em que vivem, enquanto
43% discordam. No Brasil, esse número é ainda maior, com 79% dos participantes
afirmando que as alterações já afetam rigorosamente o país, perdendo apenas
para o México (81%). Já Suécia (24%), Grã-Bretanha (34%) e Malásia (41%)
possuem as menores taxas de concordância com relação aos impactos em seus
países.
A visão sobre o futuro é ainda mais preocupante: 85% das pessoas entrevistadas no Brasil acreditam que os impactos das mudanças climáticas no país serão ainda piores nos próximos 10 anos – bem acima da média global que é de 71%. O Brasil aparece empatado com o México (85%), atrás apenas de Coreia do Sul (88%), Turquia (87%) e Chile (86%). Mesmo na Suécia, país que aparece por último na lista, mais da metade da população (51%) também acredita na piora do clima nos próximos anos.
Enfrentamento das mudanças climáticas
Quando perguntados sobre o trabalho que o governo tem feito para
enfrentar as mudanças climáticas, a opinião dos brasileiros está dividida: 47%
da população acredita que o governo está trabalhando duro versus 46% que
acredita que não está sendo feito o suficiente.
A média global é de 36%, sendo que os países com as maiores
porcentagens de visão positiva quanto a atuação de seus governos são: China
(79%), Tailândia (65%) e Singapura (65%). Do outro lado aparecem Argentina
(9%), Peru (13%) e Japão (19%).
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