Expectativa anterior era que
fenômeno resultado do aquecimento das águas do Pacífico terminasse apenas no
inverno.
Assista aos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=18buFbYLQfo e/ou https://youtu.be/h-xR_CfV-tw.
Apesar de ter se configurado
no final do ano passado o fenômeno climático El Niño não deverá durar muito
tempo. Já há sinais de enfraquecimento e a tendência é de que a neutralidade
chegue já no mês de abril.
Novo relatório de agência da
ONU afirma que 2024 será um ano ainda mais quente que o atual, que já caminha
para se tornar o mais quente da história.
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Vgp9kynDh7Q.
2024 deve ser mais um ano
quente com temperaturas acima da média em várias partes do mundo.
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_OSgN80Ovoo.
O fenômeno climático El Niño
deve durar ao menos até abril de 2024, de acordo com a última atualização
divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 08/11/23. Segundo a
agência da ONU, o fenômeno se desenvolveu rapidamente em 2023 e pode atingir
seu pico no primeiro semestre do ano que vem.
Caracterizado pelo aquecimento
das águas do Oceano Pacífico, o El Niño acontece com frequência a cada dois a
sete anos. Sua duração média é de doze meses, gerando um impacto direto no
aumento da temperatura global.
Apesar de as consequências do
fenômeno, em geral, serem observadas no ano seguinte ao seu desenvolvimento,
2023 se encaminha para se tornar o ano mais quente da história. Antes de 2023,
o ano de 2016 foi o mais quente registrado.
O recorde foi atingido por
conta de uma combinação de fatores, com a junção de um El Niño excepcionalmente
forte e da alta nas emissões de dióxido de carbono na atmosfera relacionadas às
mudanças climáticas provocadas pelo homem.
Ano que vem será ainda mais
quente. Isso é uma consequência clara da contribuição crescente das
concentrações de gases do efeito estufa provenientes de atividades humanas. -
Secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
O secretário da OMM ainda alerta que eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, incêndios florestais e enchentes serão mais comuns em algumas regiões e podem gerar maiores impactos.
Entenda os efeitos de um El Niño clássico em BR.
Efeitos do El Niño em 2023
Um dos efeitos de El Niño,
como dito anteriormente, é o aumento de chuvas. A região mais afetada é o Sul
do país. Isso porque há uma grande circulação de ventos, que acaba interferindo
no movimento de outros ventos, impedindo o avanço de frentes frias pelo
território brasileiro.
No Brasil, o fenômeno
provocou um inverno atípico, com altas temperaturas em quase todas as regiões
do país. No fim de setembro, algumas capitais chegaram a registrar máximas
superiores a 40ºC. No Hemisfério Norte, a combinação com outros fatores
climáticos gerou ondas de calor extremo.
Neste ano, foram observadas
temperaturas recordes na superfície dos oceanos por conta do El Niño. Desde
maio de 2023, os registros térmicos no Oceano Pacífico Equatorial subiram de
0,5°C acima da média para cerca de 1,5°C acima da média em setembro.
As marcas históricas também
foram registradas na temperatura do ar. No Brasil, o fenômeno provocou um
inverno atípico, com altas temperaturas em quase todas as regiões do país. No
fim de setembro, algumas capitais chegaram a registrar máximas superiores a
40ºC.
No Hemisfério Norte, a
combinação com outros fatores climáticos gerou ondas de calor extremo. Diversas
cidades em países como Itália, Espanha e Grécia entraram em alerta por conta
dos termômetros muito acima da média.
Nos Estados Unidos e no Canadá, milhões de hectares foram destruídos por incêndios florestais facilitados pelas temperaturas elevadas.
Previsões de temperatura do ar e precipitação para o período de novembro de 2023 a janeiro de 2024.
Impacto nos próximos meses
A partir da análise de
padrões históricos e das atuais previsões a longo prazo, o novo relatório
aponta que o El Niño deve diminuir significativamente durante a próxima
primavera no Hemisfério Norte.
Mesmo com o arrefecimento do
fenômeno, as últimas avaliações sugerem que há alta probabilidade de um aumento
contínuo na temperatura do Oceano Pacífico Equatorial pelo menos até abril de
2024.
Além do impacto do El Niño na
temperatura global, a agência da ONU também monitora outros fatores que podem
contribuir para mudanças no sistema climático global.
A última "Atualização
Climática Sazonal Global" da entidade prevê aumento nas temperaturas da
superfície do mar em grande parte dos oceanos globais, além de termômetros
acima do normal em quase todas as áreas terrestres.
Comparação mostra El Niño de
1997 e de 2023
Assista o vídeo abaixo, o g1
explica a crise do clima em gráficos e mapas:
Entenda a crise do clima em gráficos e mapas. (g1)
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