No entanto, a compreensão
atual das consequências é fragmentária: estudos anteriores tendiam a examinar a
biodiversidade ou o ecossistema. Uma equipe de pesquisa internacional liderada
pelas universidades de Göttingen, na Alemanha e Bogor, na Indonésia, reúne
esses fios neste estudo.
Eles analisaram organismos
que variam de ácaros microscópicos e minhocas no solo, a besouros e pássaros em
copas de árvores, comparando a floresta tropical com a borracha e as plantações
de dendezeiros em Sumatra, Indonésia.
Como a restauração de
ecossistemas no Brasil pode gerar mais de 2 milhões de empregos até 2030?
Além de contribuir para a
mitigação das mudanças climáticas, a restauração por meio de sistemas
agroflorestais gera emprego e renda no meio rural.
Os pesquisadores se
comprometeram a estudar a biodiversidade – plantas, insetos, vertebrados – e
mudanças na forma como as teias alimentares funcionam – biomassa, estrutura
trófica, fluxos de energia. Para fazer isso, eles estimaram a abundância e a
biomassa dos seguintes: artrópodes (como aranhas, insetos, ácaros e centopéias)
nas copas das árvores usando uma técnica conhecida como “embaciamento”;
pássaros usando gravadores de áudio e observação em pontos específicos; e
artrópodes e terraormos do solo.
Essas informações foram
coletadas em 32 locais que representam a floresta tropical ou as plantações. A
análise foi analisada usando modelos existentes sobre características e
preferências alimentares para reconstruir as teias alimentares em cada local e
em todos os grupos de animais. Os resultados foram utilizados como medidas de
distribuição de energia e consumo de diferentes recursos (plantas vivas,
serapilheira, bactérias, fungos, matéria orgânica do solo, outros animais) em
redes alimentares acima e abaixo do solo. Este método leva em conta a
decomposição e quantifica as ações de predadores (como certas aranhas ou aves)
em teias alimentares.
Em vez de diversas
comunidades de artrópodes, praticamente toda a energia foi alocada para
espécies invasoras de minhocas. Devido a essas mudanças, geralmente houve pouca
predação e um número relativamente alto de insetos que se alimentam de plantas
(como lagartas e besouros) nas plantações. (ecodebate)
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