quinta-feira, 11 de setembro de 2025

ONS cita possibilidade de La Niña entre a primavera e verão

Indicação de fraca intensidade e curta duração do fenômeno vem do modelo norte-americano NOAA e Operador atualiza projeções de afluências até outubro/2025.
De acordo com a apresentação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o modelo norte-americano da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) aponta chances acima de 50% para configuração do fenômeno. Que deve ser de fraca intensidade e curta duração, similar ao que ocorreu no começo deste ano.

La Niña pode se formar e afetar primavera no Brasil

Baixas temperaturas sentidas neste inverno já indicavam sinais de influência do fenômeno

La Niña favorece a entrada de massas de ar polar no Brasil

As chances de formação do La Niña aumentaram para 56% durante a primavera no Hemisfério Sul, segundo o último relatório da NOAA (Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos). O nível de alerta para o fenômeno subiu para o estágio conhecido como “Watch” (Alerta).

Segundo a NOAA, as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno climático. O La Niña tinha chegado ao fim em dezembro de 2024.

O La Nina consiste no resfriamento da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, que altera padrões atmosféricos e afeta o clima em diferentes regiões do planeta.

Os efeitos do fenômeno são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e nas ondas de frio.

As baixas temperaturas sentidas neste inverno já indicavam sinais de influência de uma “quase” La Niña, que favorece a entrada de massas de ar polar, principais responsáveis por episódios de frio intenso no sul do país, aponta a Climatempo.

Efeitos por região

Caso o fenômeno La Niña se estabeleça, a região Sul deve registrar chuvas irregulares, o que prejudicaria a agricultura e o abastecimento hídrico.

Já a região Sudeste, passa a ter mais possibilidades de ondas de frio e temperaturas abaixo da média

Na região Norte, são esperadas chuvas acima da média, com risco de elevação do nível de rios. 

O La Niña é caracterizado pelo resfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, o que altera a maioria dentre todos os padrões atmosféricos e provoca impactos no clima de várias regiões do planeta. De acordo com a NOAA, as atuais temperaturas abaixo da média no Pacífico já apresentam sinais típicos do fenômeno, que havia chegado ao fim em dezembro de 2024. (cnn)

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