Planeta caminha para 57 dias extras de
calor extremo até 2100, diz estudo.
• Paris fez diferença
Segundo o levantamento da World Weather Attribution e da Climate Central, os compromissos assumidos desde o Acordo de Paris evitaram um cenário ainda pior: sem eles, o planeta teria 114 dias a mais de calor extremo por ano.
Calor extremo bate recordes e acende alerta sobre clima global
• Impacto desigual
As nações mais pobres, especialmente
ilhas do Pacífico e do Caribe, devem ser as mais afetadas. Panamá, Samoa e
Ilhas Salomão podem registrar até 149 dias extras de calor intenso, embora
respondam por apenas 1% das emissões globais de gases-estufa.
• Grandes emissores menos expostos
EUA, China e Índia são os responsáveis
por 42% de todo o CO2 na atmosfera devem enfrentar entre 23 e 30
dias adicionais de calor extremo. Cientistas afirmam que o desequilíbrio amplia
a injustiça climática global.
• Efeitos humanos
Desde 2015, o planeta já soma 11 dias a mais de calor extremo por ano
Outros dados do estudo:
- A média de 5 anos de temperatura
global foi de 1,35°C acima dos níveis pré-industriais.
- As emissões de carbono continuam a
subir e atingiram recordes em 2024, e exacerbam o calor extremo que impulsiona
eventos como os incêndios florestais catastróficos no Sudeste da Austrália. Na
Bacia Amazônica, esse aquecimento resultou na estação seca mais quente da
história em 2023, levando a uma seca impulsionada pelo calor que afetou gravemente
populações indígenas e comunidades ribeirinhas. (uol)



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