
O entendimento vem de acordo com o nível cultural e intelectual de cada pessoa. A aprendizagem, o conhecimento e a sabedoria surgem da necessidade, da vontade e da perseverança de agregar novos valores aos antigos já existentes.
sábado, 17 de abril de 2010
Prefeitura do Rio vai disciplinar a reutilização de resíduos
Prefeitura do Rio de Janeiro/RJ, vai disciplinar a reutilização da construção e demolição.
Equipe da coordenadoria de resíduos sólidos da secretaria de meio ambiente tem projeto guardado na manga, que depende apenas de liberação do Prefeito.
A Prefeitura do Rio de Janeiro já tem pronta uma minuta de decreto para regulamentar o uso de agregados sólidos resultantes de resíduos da construção civil e demolição. Estes materiais agora serão processados por duas empresas já licenciadas pelos órgãos governamentais e serão usados no asfaltamento de ruas. Os resíduos da construção e demolição (RCD) se converteram num verdadeiro desafio das cidades brasileiras, devido ao impacto que causam no meio ambiente, especialmente nos cursos hídricos e sistemas de drenagem, provocando enchentes e outros problemas de saúde pública.
Depois de um longo caminho desde a resolução do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente – a prefeitura deu início a um esforço, envolvendo toda a sociedade civil, para criar um modo de disciplinar a reutilização destes resíduos. De acordo com Nélson Machado, gerente de planejamento da Secretaria de Meio Ambiente, que vai ser um dos palestrantes do Workshop sobre Gestão Integrada dos Resíduos da Construção e Demolição, que será realizado no próximo dia 20 de abril, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), somente agora foi possível ter um decreto para a matéria, pois as empresas não estavam preparadas para atender as exigências mínimas.
O Rio de Janeiro não tinha mercado para a reciclagem destes materiais. Apenas de dois anos para cá, duas pedreiras cariocas começaram este trabalho e se licenciaram junto ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente, que reúne a antiga FEEMA, o IEF e a SERLA) para a reciclagem de resíduos da construção civil classe A, que é um material ferroso que pode substituir a brita natural. É bom lembrar que os custos do material resultante são de 20 a 30% mais em conta em relação à extração do agregado natural, que envolve a implosão de pedreiras. Outro ponto importante a ressaltar é a nova linha de crédito criada pelo BNDES para o fomento à contrapartida de materiais reciclados, já visando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

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