domingo, 15 de agosto de 2010

Foram desmatados na Amazônia 243,74 km²

DETER/INPE indica que 243,74 km² foram desmatados em junho na Amazônia.
Dados do DETER, sistema de detecção do desmatamento em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indicam que 243,74 km² da floresta amazônica sofreram corte raso ou degradação progressiva em junho. Desmatamento por Estado: Acre = 0,69 km² Amazonas = 24,36 km² Maranhão = 10,69 km² Mato Grosso = 36,5 km² Pará = 160,63 km² Rondônia = 8,83 km² Tocantins = 2,04 km² Total: 243,74 km²
No mapa abaixo os pontos amarelos mostram a localização dos alertas emitidos pelo DETER. Em rosa, as áreas não monitoradas devido à cobertura de nuvens, que foi de 28% em junho:
Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do DETER não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Pelos mesmos motivos o INPE não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. Em operação desde 2004, o DETER (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do DETER são enviados a cada quinzena ao IBAMA, responsável por fiscalizar as áreas de alerta. O sistema indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região. Como DETER utiliza dados do sensor MODIS do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. O INPE reitera que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo DETER é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos. (EcoDebate)

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