sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O rio ainda pede água

Projeto Tietê, 20 anos: O rio ainda pede água
Avanço em duas décadas inclui expansão da coleta e tratamento de esgoto, mas Tietê ainda parece morto na Região Metropolitana.
Retilíneo. Rio Tietê na região do Cebolão, em São Paulo/SP
Com 1,2 milhão de adesões a um abaixo-assinado - a maior mobilização por uma causa ambiental na América Latina até hoje -, a campanha de despoluição do Rio Tietê liderada pela então Rádio Nova Eldorado AM sensibilizou o governo estadual a dar início ao projeto de limpar o curso d'água mais famoso de São Paulo. Após 20 anos, várias ações surtiram efeito, como o aumento da coleta e tratamento de esgoto, reduzindo a mancha de poluição numa extensão de 160 quilômetros.
Os moradores da Região Metropolitana, porém, ainda não conseguem visualizar avanços na despoluição do rio - sua cor continua negra, a água não se movimenta e o cheiro ainda incomoda. Segundo a Sabesp, a melhora na qualidade da água ficará perceptível até 2015, quando 30 quilômetros de rio que cortam a metrópole passarão a ter vida aquática e outros 30 quilômetros deixarão de ter odor desagradável. A previsão é de que, até 2020, o rio inteiro deixará de ser fétido e 160 quilômetros do Tietê na Região Metropolitana poderão abrigar peixes. Para o geógrafo Wagner Ribeiro, a população deve fazer a sua parte, parando de usar o rio como depósito de lixo e fiscalizando promessas e prazos do governo. (OESP)

Nenhum comentário:

Importância dos Territórios Indígenas na mitigação das mudanças climáticas

Em um estudo recente na PLOS ONE, pesquisadores de 6 países diferentes, examinaram a importância dos Territórios Indígenas na mitigação das ...