quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Saúde e a estabilidade global

Mudanças climáticas representam uma ameaça à saúde e à estabilidade global, dizem especialistas
Mudança climática ameaça a saúde, dizem especialistas – As mudanças climáticas representam uma ameaça imediata e séria à saúde e à estabilidade global, na medida em que enchentes e secas destroem moradias e a produção de alimentos, além de aumentar as migrações em massa, afirmaram especialistas.
Em comunicado emitido durante uma reunião em Londres, eles pediram ações mais duras para reduzir as mudanças climáticas, dentre elas elevar a meta da União Europeia para o corte das emissões dos gases do efeito estufa de 20% para 30%, tendo como base os níveis de 1990.
“Não é suficiente que os políticos tratem das mudanças climáticas como um conceito acadêmico abstrato”, disse o signatário Hugh Montgomery, diretor do Instituto para Saúde e Performance Humana da University College London (UCL).
“O preço da complacência será pago em vidas e sofrimento humanos e todos serão afetados. O combate às mudanças climáticas pode evitar isso, enquanto mudanças de estilo independentes produzem benefícios significativos na questão da saúde. É hora de vermos uma liderança verdadeira daqueles que professam assumir tal papel”, afirma o comunicado.
Outros signatários do documento são Michael Jay, presidente da entidade médica Merlin; Ian Gilmore, ex-presidente do Royal College of Physicians; e Anthony Costello, diretor do Instituto para Saúde Global da UCL.
O comunicado destaca como a elevação das temperaturas e a instabilidade do clima vai resultar em eventos climáticos mais frequentes e extremos, o aumento da dispersão de doenças infecciosas, a destruição de hábitats e a falta de água e alimentos. Isso pode dar início a conflitos, crises humanitárias e migrações em massa, diz o documento.
Tomar atitudes rápidas para combater as mudanças climáticas pode não apenas reduzir esses ricos, mas também melhorar a saúde global, dizem os especialistas, citando medidas para eliminar progressivamente o uso de produção de energia em usinas movidas a carvão, o que vai melhorar a qualidade do ar.
Os especialistas pediram que a União Europeia e outros países desenvolvidos adotem objetivos mais duros para a redução das emissões e que países desenvolvidos identifiquem as formas como as mudanças climáticas ameaçam a saúde e busquem maneiras de mitigar essas causas ou se adaptem a elas. (EcoDebate)

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