Emissões mundiais de CO2 sobem 2,5% em 2011 e
batem recorde, diz instituto alemão
Instituição alemã
aponta aumento de 2,5% no dióxido de carbono global. Brasil está entre os 15
países que mais emitem CO2, segundo organização.
As emissões globais
de dióxido de carbono em 2011 atingiram novo recorde e subiram para 34 bilhões
de toneladas, 2,5% a mais do registrado em 2010, informou o Instituto de
Energia Renovável da Alemanha (IWR).
O IWR, que fornece
consultoria para ministérios alemães, mencionou a atividade recuperada da
indústria após o fim da crise econômica global dos últimos anos para justificar
o aumento. “Se a tendência atual for mantida, as emissões mundiais de CO2 irão subir outros 20%, para mais de 40
bilhões de toneladas, até 2020″, afirmou o diretor do instituto, Norbert
Allnoch.
A China liderou a
lista de países emissores em 2011, com 8,87 bilhões de toneladas de CO2, aumento em relação aos 8,33 bilhões lançados
na atmosfera em 2010. A produção de dióxido de carbono na China foi 50% maior
que as 6,02 bilhões de toneladas produzidas pelos Estados Unidos no ano
passado. A Índia ficou em terceiro, na frente de Rússia, Japão e Alemanha.
Brasil
O Brasil é o 12º em emissão de CO2, segundo o ranking produzido pela IWR. O país liberou 488 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em 2011, mais do que México (464 milhões), Indonésia (453 milhões) e África do Sul (452 milhões).
O Brasil é o 12º em emissão de CO2, segundo o ranking produzido pela IWR. O país liberou 488 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em 2011, mais do que México (464 milhões), Indonésia (453 milhões) e África do Sul (452 milhões).
Em maio, a Agência
Internacional de Energia havia afirmado que as emissões globais de CO2 cresceram 3,2% desde o ano passado. A
liberação do gás na atmosfera havia subido para 31,6 bilhões de toneladas.
O IWR vem apresentando
propostas para frear o aumento do uso de combustíveis fósseis e estabilizar as
emissões globais do dióxido de carbono, ao relacionar a produção de cada país
ao investimento obrigatório em equipamentos para proteger o clima e energia
renovável.
As emissões mundiais
de CO2 estão 50% acima
do nível de 1990, ano tomado como base pelo Protocolo de Kyoto sobre o clima. O
primeiro período de duração do protocolo termina em 31 de dezembro e seguirá
direto para um novo período de compromissos.
A extensão do novo período
de compromissos deve ser decidida quando líderes mundiais encontrarem-se em
Doha, este mês, para uma cúpula da ONU sobre esforços globais para enfrentar a
mudança climática.
A cúpula da ONU tem
como objetivo finalizar um novo acordo até 2015 para redução de emissões, que
entraria em vigor em 2020. (EcoDebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário