O território do México foi palco do avanço de diversas
civilizações, como os olmecas, os teotihuacanos, os maias, os zapotecas, os
mixtecas, os toltecas e os astecas, que construíram grandes obras de arte, como
as pirâmides de Teotihuacan e inúmeros avanços científicos. Mas com a chegada
do conquistador espanhol Hernán Cortés, em 1519, a civilização asteca foi
invadida e saqueada, tornando-se uma colônia espanhola, enquanto as armas
europeias e a varíola matavam milhões de astecas, incluindo o imperador
Montezuma.
A independência da Espanha começou em 1810, mas só se
concretizou em 1821. Em 1910, houve a Revolução Mexicana que culminou na Constituição
de 1917 e na criação do Partido Revolucionário Institucional (PRI) que depois
de décadas no comando do país ficou alguns anos na oposição, mas voltou ao
poder, em 2012, com a posse do novo presidente Enrique Peña Nieto.
A população do México era de 27,9 milhões de habitantes em
1950 e passou para 113,4 milhões de habitantes em 2010. Para 2050, a estimativa
da ONU é de 143,9 milhões na projeção média, devendo cair ligeiramente para
127,1 milhões de habitantes em 2100. No final do século XXI a população
mexicana pode chegar a 216 milhões na hipótese alta ou 69,6 milhões na hipótese
baixa.
A taxa de fecundidade total (TFT) do México era uma das mais
altas da América Latina. Em 1950 a TFT era de 6,7 filhos por mulher, mas caiu
para 2,4 filhos em 2010, acima da taxa brasileira que estava em 1,9 filhos por
mulher. As estimativas médias indicam TFT de 1,7 filhos em 2050 e 1,95 em 2100.
O número médio de nascimentos estava em 1,451 milhões no quinquênio 1950-55 e
chegou a 2,266 milhões de nascimentos em 2005-10, mas deve cair para 1,276
milhões em 2100. A idade mediana era de 18,7 anos em 1950 e passou para 260,6
anos, mostrando que o México ainda tem uma estrutura etária rejuvenescida.
A mortalidade infantil era muito alta e estava em 122,4
mortes para cada mil nascimentos em 1950-55. Porém, houve uma queda
significativa e a mortalidade infantil caiu para 16,7 por mil em 2005-10. A
esperança de vida estava 50,7 anos em 1950-55 e subiu para 76,2 anos em
2005-10, superando os avanços brasileiros. Para 2100, estima-se uma mortalidade
infantil de 2,4 por mil e uma esperança de vida de 86,4 anos.
Em termos ambientais, o México possui um grande déficit
ambiental. Segundo o relatório Planeta Vivo, da WWF, a pegada ecológica per
capita dos mexicanos era de 3,30 hectares globais (gha), em 2008, mas possuía
uma biocapacidade de somente 1,42 gha. O México é considerado um dos novos
países emergentes e há projeções que apontam para um grande crescimento
econômico do país na primeira metade do século XXI. Porém, a população mexicana
vai ter de fazer um esforço muito grande para colocar sua pegada ecológica
dentro dos limites da sua biocapacidade. (EcoDebate)
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