Tufão Haiyan obriga as nações a refletirem sobre o clima,
diz autoridade da ONU
Danos no centro do Arquipélago das Filipinas após a
passagem do Tufão Haiyan.
O Tufão Haiyan, que
matou milhares de pessoas nas Filipinas, é “uma realidade que obriga a
refletir” sobre os efeitos das alterações climáticas, disse em 11/11/13 a responsável da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Clima,
Christiana Figueres, na abertura da Conferência de Varsóvia, capital polonesa.
“O que acontece aqui,
neste estádio, não é um jogo. Não há duas equipes, mas toda a humanidade. Não
há vencedores nem vencidos, todos vamos vencer ou ser vencidos consoante com o
futuro que construirmos”, ressaltou Figueres na abertura da Conferência Mundial
sobre Alterações climáticas.
“Reunimo-nos hoje sob
o peso de muitas realidades graves”, acrescentou, referindo-se ao recorde
batido no início deste ano de 400 partes por milhão de dióxido de carbono
emitidos na atmosfera.
“A segunda é o
impacto devastador do Tufão Haiyan, um dos mais poderosos tufões”, disse. “Os
nossos pensamentos e as nossas orações estão com as populações das Filipinas,
do Vietnã e de todo o Sudeste asiático”, acrescentou Christiana Figueres.
As Nações Unidas
estabeleceram como limite para o aquecimento global os 2 graus centígrados,
abaixo do qual os cientistas consideram que é possível controlar os piores
efeitos das alterações climáticas.
Para tornar este
objetivo uma realidade, os países têm de reduzir bastante as emissões de gases
causadores do efeito de estufa, recorrendo as formas de produção de energia
mais limpas que a produzida por combustíveis fósseis.
Representantes de 190
países estão reunidos a partir de hoje, em Varsóvia, para tentar um acordo
global de redução das emissões de gases causadores do efeito de estufa que
seria assinado em 2015 e passaria a vigorar a partir de 2020. (ecodebate)
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