O assunto é tão sério
que nos deu sede (vontade) de noticia-lo. É o problema da água, melhor dizendo,
da sua falta, aqui, acolá e por toda parte deste mundo sem fim.
Amigos e amigas, é um
problema que deve chegar ao conhecimento do maior número de cidadãos. Urge ser
discutido, avaliado, para tomada de providências que se tornam urgentes e
sérias.
Cada indivíduo deve
ser conscientizado para evitar o desperdício e a poluição do precioso líquido.
Estamos preocupados.
Por isso trazemos alguns dados e informações generalizadas sobre fato tão
grave. Vamos lá.
Iniciamos dizendo que
a imprensa local divulgou, hoje, que os açudes, poços, barragens, do Piauí, que
não secaram, estão a baixíssimo nível de armazenamento. Já por isso, foi
suspenso o fornecimento de água à agricultura irrigada e à piscicultura.
Preserva-se o que
resta para matar a sede dos animais, principalmente, os racionais que exigem
maiores cuidados. E haja carros-pipa rodando pelos sertões, abastecendo-se a
longas distâncias, em raros mananciais e poços que, também, estão sujeitos a
exaurir.
Rever os compromissos
internacionais do manejo dos recursos hídricos, estabelecer critérios duros
para o uso da água, políticas públicas de defesa da sua qualidade,
enfrentando-se a sua poluição que é desastrosa e incontrolada é medida urgente,
urgentíssima, até.
A pecuária pode
contaminar os lençóis freáticos e contribui para a escassez porquanto, para
produzir-se um quilo de carne, são consumidos cerca de 15.000 litros de água,
enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a mesma
quantidade de grãos (Wikipédia, a enciclopédia livre) .
A ONU assegura que,
em 20 anos, faltará água para 60% da população mundial. A água doce constitui
menos de 3% de toda a água existente no mundo, enquanto a água salgada dos
oceanos e algumas áreas continentais chega a 97,25% do total. Parcela dos rios,
lagos e nos aquíferos subterrâneos chega a 22% do estoque de água doce.
Desabafo emocionante
ofereceu à humanidade a “cautelosa Secretária Executiva da Convenção do Clima
(ONU) Sra. Christiana Figueres, ao ser entrevistada pela BBC, perdeu o controle
e desabou em pranto incontido após afirmar que “a falta de acordo global para
conter as emissões que contribuem para mudanças climáticas está condenando as
futuras gerações antes mesmo que elas nasçam”.
Um lembrete final:
por falta de comida a gente resiste algum tempo. À falta dágua a morte será em
espaço curtíssimo. (ecodebate)
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