Grandes estiagens em 2000, 1985 e 1969 secaram a represa de
Guarapiranga.
A falta de chuva fez com que em 2000 os paulistanos abastecidos
pelo sistema Guarapiranga vivessem durante três meses com água
racionada. Em suas casas o abastecimento era por dois dias, e no
terceiro era cortado. Essa situação, iniciada em junho, só terminou em
setembro.
O Estado de São Paulo (Estadão) – 08/09/2000
O Estado de São Paulo (Estadão) – 08/09/2000
Em 1985 houve outro racionamento. Anunciado em 27 de dezembro
daquele ano, e em caráter de emergência para baixar o consumo, a medida previa
oito dias de racionamento de água. Mas, os oito dias se transformaram em dois
meses. A restrição só chegou ao fim em 27 de fevereiro de 1986, quando a
represa retomou seu nível mínimo ideal e a conclusão de algumas obras
permitiram a transferência segura de água de outros sistemas para a região
abastecida pelo Sistema Guarapiranga.
O Estado de São Paulo (Estadão) – 21/11/1985
Fiscalização
Em 1969 a cidade passou por uma das piores secas da história. A
estiagem durou de maio a novembro e só choveu 50% do esperado. O
racionamento começou em setembro e terminou quase três meses depois e o
fornecimento de água era feito um dia sim, um dia não. A DAE (Departamento de
Água e Esgoto) colocou anúncios no jornal (ver abaixo) e equipes nas ruas
para fiscalizar o uso de água. Caso os fiscais constatassem irregularidades ou
abuso no uso de água, o morador poderia ter suspenso o abastecimento por
até quinze dias, caso fosse reincidente.
O Estado de São Paulo (Estadão) – 31/08/1969
(OESP)
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