Água do reservatório pode se esgotar em 21 de junho, segundo cálculos da Sabesp.
Estiagem histórica atinge
reservatórios Sistema Cantareira
A estiagem histórica atinge São
Paulo e ameaça o abastecimento de água da população na capital e na região
metropolitana continua. Em 30/03/14 o nível do Sistema Cantareira bateu mais um
recorde negativo ao atingir 13,5% de sua capacidade, segundo
a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Nesta sábado, o volume estaba em 13,6%. No mesmo período do ano passado o
Cantareira contava com 62% de água.
Como alternativas para evitar o
racionamento de água na Grande São Paulo e na capital paulista, o governo corre
para finalizar obras que vão utilizar o chamado "volume morto" das
represas.
No entanto, o MPE (Ministério
Público Estadual) pode ir à Justiça contra o uso do "volume morto" se
a retirada da água do fundo das barragens acarretar riscos para o ecossistema.
O Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) do MP de
Piracicaba enviou ofícios à ANA (Agência Nacional de Águas), ao DAEE
(Departamento Águas e Energia Elétrica) e à CETESB (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) pedindo informações sobre a retirada e se foram realizados
estudos do impacto dessa medida
Além disso, em 29/03/14, cálculos
divulgados pela própria Sabesp projetam um cenário ainda mais pessimista para o
fim do "volume útil" do Sistema Cantareira. A empresa estima que, no
pior panorama, a água represada acima do nível das comportas do manancial que
abastece 47% da Grande São Paulo e a região de Campinas se esgote em 21 de
junho, 9 dias após o início da Copa do Mundo. (r7)
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